EDITORIAL Cassilândia virou caso de Polícia e de Justiça

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Cassilândia era uma cidade bem mais tranquila até o falecimento do prefeito Jair Boni, afinal tinha as finanças municipais com superávit, as contas públicas estavam em dia e não havia atropelo que chamasse atenção.

Assim que o vice Valdecy Costa (PSDB) assumiu o cargo de prefeito, Cassilândia degringolou, coisas estranhas passaram a acontecer, surgiu a CPI do Gramão, vieram encrencas com intervenção do Ministério Público e do Poder Judiciário, dívidas e mais dívidas, doação de terreno de forma suspeita, compras de terreno de forma mais suspeita ainda, processo seletivo perdulário cancelado e uma infinidade de mazelas que envergonham a todos nós, cassilandenses.

O presidente da Câmara de Vereadores, Arthur Barbosa (União Brasil), não fica atrás e tem se demonstrado um personagem também em página policial, no Ministério Público e até no Poder Judiciário, a ponto de virar escândalo estadual e nacional em sua tresloucada sanha na defesa dos interesses do prefeito no legislativo, ganhando a fama do presidente da “língua e do corpo”, para a tristeza de todos os pobres mortais desta comunidade.

Hoje há até uma bolsa de apostas nas rodinhas políticas da cidade para se saber, por exemplo, quem cai primeiro, o prefeito ou o presidente da Câmara de Vereadores.

As apostas são as mais variadas: uns dizem que ambos nem vão conseguir registrar as suas candidaturas às eleições deste ano, enquanto outras creem em cassação de mandato e otras cositas mas.

Mas o fato trágico é que Valdecy Costa e Arthur Barbosa, parceiros inseparáveis, governam de forma desastrosa e deixam um rastro de atos nada recomendáveis para o contribuinte cassilandense que tanto cobra seriedade e eficácia tanto na Prefeitura Municipal quanto na Câmara de Vereadores.

Esperamos que o Ministério Público e o Poder Judiciário acabem, a qualquer hora, com essa farra que tem custado muito caro a todos nós.

A Justiça existe exatamente para isso – e ela vem fazendo a parte que lhe cabe, com zelo e precisão.

CORINO ALVARENGA

EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE

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