Para um péssimo prefeito, nada melhor do que um presidente de Câmara de Vereadores à altura.
E aí deu certinho: a tampa e o balaio. Balaio de gatos e outros bichos.
Cassilândia vive o seu pior momento quanto à administração pública depois da morte do saudoso prefeito Jair Boni Cogo, em 31 de maio de 2022.
Sem Boni à frente da Prefeitura, a política e administração municipal tornaram-se pura baixaria – e isso para não usar menos elegantes.
O prefeito de Cassilândia, Valdecy Costa (PSDB), vem administrando o município de forma atabalhoada e temerária, praticando desmandos após desmandos, a ponto de levar puxões de orelha do Ministério Público e do Poder Judiciário com a finalidade de coibir tantas e tantas trapalhadas jurídicas como compras de imóveis, doação de terreno de forma suspeita, concurso público bastante sinistro, dívida milionária contraída junto à Previsca com direito a parcelamento em 60 meses, aumento abusivo de salário para uma minoria como para prefeito e vereadores, enquanto concedeu reajuste salarial bem menor para os servidores municipais e uma infinidade de outros atos que demandariam muito tempo e espaço para serem relacionados.
E o que a Câmara de Vereadores faz? Nada.
O presidente Arthur Barbosa (União Brasil) tem sido um parça de primeira hora, apoiando tudo que o prefeito envia para a Câmara de Vereadores e, assim, prejudica claramente o contribuinte cassilandense que sempre arca no final com a conta.
Mas o parça do prefeito não age sozinho e conta com o respaldo de colegas que uma hora votam para abrir uma CPI e depois resolvem por em apreciação a abertura de processo de cassação do mandato do vereador que presidia a CPI, ou seja, uma incoerência sem tamanho, uma desfaçatez, enfim.
Só que o parça do prefeito é peculiar em surpreender o cassilandense, chegando agora a desrespeitar a colega vereadora Sumara Leal, sugerindo a ela a trocar “a língua pelo restante do corpo”, o que valeu nota de repúdio do próprio partido dele, o União Brasil.
Assim, percebe-se que os parças Valdecy e Arthur estão no mesmo nível e sintonizados na empreitada de fazer da política cassilandense um espetáculo circense/mambembe de quinta categoria.
O patamar de ambos, afinal, é o mesmo. Sem por nem tirar.
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE