O juiz federal Osório Ávila Neto proibiu nesta quinta-feira (28), a pedido do Ministério Público Federal, a montagem de acampamento do MST em frente ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que julga o ex-presidente Lula no caso do tríplex. O magistrado, contudo, rejeitou o pedido da Procuradoria de estabelecer como local do ato pró-Lula em Porto Alegre o Parque Farroupilha, distante 2,5 quilômetros da sede do tribunal, em Porto Alegre. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, ele defendeu que o Parque da Harmonia, em frente à corte, possa receber manifestações em apoio ao petista no dia do julgamento na capital gaúcha.
O juiz disse ainda que as autoridades devem dividir os manifestantes de posições distintas para evitar vandalismo. Mas defendeu que os ativistas pró-Lula tenham a preferência para ocupar o parque Harmonia, por terem anunciado antes a intenção de utilizar o local. O texto da decisão determina que “seja estabelecida área de isolamento para o trânsito e permanência dos manifestantes, correspondente à área formada pelo polígono entre as vias: rua Edvaldo Pereira Paiva, avenida Loureiro da Silva e avenida Augusto de Carvalho”. A área excluiria o próprio Parque da Harmonia. Porém, de acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, “os manifestantes poderão acessar o parque, mas não poderão ocupar as ruas do entorno, afetando o tráfego normal de veículos e pedestres”. Folha de S. Paulo