Os vereadores Peter Saimon e Sumara Leal são dois representantes do povo que tem honrado o seu mandato na Câmara de Vereadores de Cassilândia nas duas pertinências do cargo: legislar e fiscalizar o poder público municipal.
Os dois tem sido verdadeiros “pitbulls” na caça à corrupção e aos desmandos na esfera municipal, além de apresentarem bons projetos em prol da população cassilandense.
O absurdo é que ambos estão correndo o risco de cassação do mandato, sob alegação de falta de decoro parlamentar, e, caso isso ocorresse, seria o maior absurdo da história da Câmara Municipal, enfim a degradação moral de uma instituição que já não é bem avaliada pelos moradores cassilandenses ao longo dos tempos.
Caso os sete vereadores que votaram pela abertura do processo de cassação confirmem a degola, estarão dando um recado às crianças, aos jovens e aos homens e mulheres de Cassilândia: quem é sério não deve entrar na política local, que não vale a pena ser correto, enfim, que honestidade e política não podem caminhar juntas.
Numa época em que se fala muito em ética e seriedade na política, o Poder Legislativo de Cassilândia precisa dar bons exemplos e deixar claro que tem independência e não vive de joelhos, enfim, apequenado e submisso, perante o Poder Executivo.
Ou ledo engano, foi instituída em Cassilândia a máxima de que “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Afinal de contas, quem manda no Poder Legislativo cassilandense? Os vereadores ou quem ordena pagamento através do erário municipal?
Otimistas que somos, preferimos crer que a Câmara de Vereadores de Cassilândia não irá assinar o seu próprio atestado de óbito moral numa fria nota de falecimento endereçada à sociedade.
Ainda está em tempo de encerrar esse show de horrores, enfim um espetáculo circense que seria cômico se não fosse trágico.
Com a palavra a quem interessar possa.
Peter Saimon e Sumara Leal