O Departamento Jurídico da Câmara de Vereadores de Cassilândia rejeitou o pedido de cassação do mandato dos vereadores Peter Saimon e Sumara Leal (PDT) feito pela secretária municipal de Assistência Social de Cassilândia, Márcia Azambuja.
Ela queria os vereadores fora do Poder Legislativo por quebra de decoro parlamentar quando, a bem dos fatos, os vereadores estavam cumprindo o seu papel de fiscalizadores do dinheiro público.
Cabe agora à secretária municipal explicar com bastante clareza à população cassilandense o suposto desvio do uso dos cartões sociais para outras finalidades que não as originais do programa social do governo.
Além disso, a secretária e o prefeito registraram boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Cassilândia contra o vereador que preside a CPI do Gramão que investiga indícios de irregularidades na Prefeitura de Cassilândia.
A ironia é que sete vereadores votaram pela abertura do processo de cassação mesmo contra o parecer jurídico.
Votaram a favor da cassação: Arthur Barbosa, Admilso Fião, José Martiniano, Leandro Souza, Oba Oba, Nelson do CAC e Zé Divino.
Votaram contra: Fernanda Messias, Luiz Fernando, Peter Saimon e Sumara Leal.
A cassação de dois vereadores que estão fiscalizando a administração municipal, caso ocorra, será a degradação moral pública do Poder Legislativo cassilandense.
A menos de um ano da eleição municipal, o eleitor de Cassilândia terá a oportunidade de decidir nas urnas que tipo de vereador quer na Câmara Municipal.