A Justiça de Mato Grosso do Sul condenou, na tarde desta terça-feira (10), Henrique Dornelis de Almeida a 12 anos de prisão no regime fechado pela morte do promotor de vendas Júlio César da Silva durante uma perseguição no Jardim São Conrado.
De acordo com a sentença a qual a reportagem teve acesso, o Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande considerou a prática de homicídio doloso, no entanto, reconheceu a absolvição do segundo acusado, Alvin Dornelis Arce, que teve o alvará de soltura expedido ainda no fim da tarde.
Conforme noticiado, o crime aconteceu por volta das 18h, na rua General Valter Gustavo Escheneek. Júlio cobrava uma dívida de R$ 1 mil, diante uma venda de maquiagens, roupas e calçados.
Acompanhado de outras duas pessoas, a vítima dirigia um Cobalt Sedan até o endereço, mas nem chegaram a sair do carro. Foram recebidos por Henrique, que saiu a casa armado. Mesmo ferido, a vítima conseguiu avançar duas quadras, até que subiu calçada e parou próximo de uma casa.
À época, a reportagem conversou com um dos sobreviventes. Ele contou que é de Araújo (MG) e estava em Campo Grande juntamente com outros dois vendedores para comercialização de maquiagens, roupas e calçados.
Eles haviam repassado produtos para que revendedora residente no São Conrado fizesse a venda e, foram até a casa da mulher cobrar R$ 1 mil desse acordo de negociação. “Ele não deu tempo para nada, já chegou e atirou”. Eu acho que foram dois ou três tiros. Na hora fiquei surdo, e também não vi nada”, contou.
Júlio César morreu no local. Os outros dois homens desceram do carro e fugiram a pé depois que vira que o rapaz ainda os perseguia, desta vez, armado com faca, além do revólver.
CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS