Um homem foi preso na noite desta quinta-feira (15) suspeito de gravar alunas no banheiro na Universidade Anhembi Morumbi em São Paulo.
A amiga de uma das vítimas, que a esperava dentro do banheiro de uso compartilhado, percebeu uma mão com um celular apontado para o box da jovem e confrontou o suspeito, segundo ocorrência registrada pela Polícia Civil;
O homem negou que estivesse gravando a vítima, mas, após tomarem o celular da mão dele, as jovens perceberam que ele tinha diversos vídeos de partes íntimas de pelo menos 15 mulheres dentro dos boxes da instituição, segundo a TV Globo;
A segurança foi chamada, assim como a Polícia Militar, que chegou no local por volta das 16h50 e encaminhou o suspeito ao 8º DP;
O episódio foi registrado no campus da Mooca, na zona leste de São Paulo. Ao UOL, a universidade lamentou o episódio e não confirmou se o suspeito é aluno da instituição.
Alunos gravaram o momento em que o suspeito foi conduzido por um agente para fora das instalações da instituição de ensino em outro registro;
“Minha amiga se deparou com o celular atrás do vaso, por baixo da outra cabine, me filmando por trás. Se eu estivesse sozinha, jamais teria visto a câmera. Ela perguntou para ele por que ele estava fazendo aquilo. Ele escondeu o celular no bolso, ela pediu que ele apagasse as fotos. Fiquei muito nervosa, não conseguia falar nada, só conseguia chorar,” disse a vítima, em entrevista à TV Globo
UNIVERSIDADE DIZ QUE REPUDIA O CASO
Em nota, a Universidade Anhembi Morumbi afirmou repudiar “toda e qualquer conduta contrária às normas legais e da própria Instituição”.
A instituição informou estar adotando as providências cabíveis internamente e junto às autoridades competentes, além de se colocar à disposição para contribuir com a apuração dos fatos.
“A Instituição se solidariza com a vítima e informa que tem prestado toda a assistência necessária para que ela possa se restabelecer o mais rápido possível, retomando integralmente as atividades acadêmicas. Por fim, a Instituição reafirma seu comprometimento em acompanhar o caso e seus desdobramentos.”
Fonte: FolhaPress/ML