O pai e a madrasta de Quenia Gabriela Oliveira Matos de Lima foram presos em flagrante nesta quinta-feira (9) por torturar e matar a menina na residência localizada na zona oeste do Rio de Janeiro-RJ. Eles deixaram a menina sem comer por três dias.
Segundo o g1, Marcos Vinicius Lino nega as agressões e diz que tudo “é um erro”. Já Patricia André Ribeiro afirma que a enteada se machucou caindo.
“Em 40 anos de profissão, este é o caso mais terrível e desumano com que deparei na vida”, afirmou Márcia.
“Não havia um local nessa criança que não tivesse lesão: a cabeça, a orelha, o tórax, as pernas. A criança estava toda machucada. Como alguém consegue fazer isso com um serzinho tão frágil e indefeso?”
Médica denunciou
O caso surgiu quando uma médica da Clínica da Família Hans Jurgen Fernando Dohmann, em Guaratiba, procurou a distrital ao ver o estado da criança, levada à unidade de saúde pelo pai na tarde de quinta. Segundo a profissional, Quenia tinha morrido pelo menos uma hora antes de o pai dar entrada.
A médica, no depoimento à polícia, disse que a causa da morte foi “grave agressão física e provável abuso sexual” e detalhou as lesões: 12 no rosto, 17 no abdômen, 16 no dorso, 6 nos braços e 7 nas pernas. Ela destacou uma queimadura no umbigo e uma fissura no ânus da menina.
Ainda segundo o g1, os Policiais foram até a clínica e deram voz de prisão a Marcos Vinicius Lino e a Patricia André Ribeiro, o pai e a madrasta de Quenia. Eles responderão por homicídio.
“O crime bárbaro chocou a todos os policiais desta unidade e causou grande comoção, diante dos atos cruéis de tortura”, destacou a delegada.
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