Família nega que criança de 2 anos tenha sido agredida e estuprada por padrasto

Suspeito, de casaco vermelho, acompanhado pela família (Foto: Marcos Maluf)

A irmã do jovem de 20 anos, denunciado pela ex-companheira por estuprar, agredir e torturar a enteada de 2 anos, classifica a história como totalmente “fantasiosa’. A família diz que o rapaz nunca ficou sozinho com a criança e quem agrediu a menina foi a própria mãe.

“O dia que meu irmão não quis levar ela no futebol, ela ficou muito brava então foi tomar banho e levou a criança junto com ela e bateu muito na menina, ainda minha vó estava em casa e pediu para meu irmão falar para não fazer isso. Foi quando ela disse que não era para ninguém se meter que a filha era dela’, conta.

Para a polícia, a mãe da menina disse que o crime teria acontecido na última sexta-feira (10), o que é contestado pela família do rapaz. “Não tem nem chance disso ter acontecido eu tava em casa nesse dia, fui no velório do meu tio e quem cuidou da filha dela foi minha filha, assim que cheguei do velório a menina ficou aqui em casa até ela chegar do serviço’, explicou a irmã do acusado.

Além disso, o sobrinho de 10 anos do rapaz contou em depoimento na DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) que só disse que o tio havia amarrado a menina porque a mãe da criança o obrigou a falar isso, caso ele não fizesse, apanharia.

A mãe disse à polícia que, na segunda-feira (13), a criança foi levada para atendimento em uma unidade de saúde, onde foi constatado que a menina foi vítima de estupro, além da violência física.

A reportagem do Campo Grande News buscou detalhes sobre o atendimento relatado pela mãe, mas não encontrou registros recentes. A informação é de que a última passagem da criança por uma unidade de saúde pública de Campo Grande foi no mês de novembro do ano passado.

Na manhã desta quinta-feira (16), o rapaz foi à delegacia acompanhado pelo advogado e a família para prestar esclarecimento, mas não foi ouvido. A informação é de que ele será interrogado em outra ocasião, que já foi agendada. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança da Capital.

BATANEWS/CGNEWS

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