Mulher de 22 anos denunciou, nesta segunda-feira (23), que foi estuprada por dois rapazes, na madrugada do dia 20 de janeiro, no Jardim Carioca, em Campo Grande. Ela sugere que foi dopada pela dupla, que seria conhecida do namorado dela.
Conforme o boletim de ocorrência, a vítima e o namorado saíram à noite, com a moto do pai dela, para ir a um pagode, perto de casa. No evento, os dois usaram cocaína e deixaram o local às 23h30, voltando para perto de onde moram.
De volta ao Carioca, o namorado dela passou na casa de dois conhecidos, onde conversou com a dupla por alguns instantes. A namorada ficou na moto e não ouviu o que eles falaram. Pouco depois de deixar o local, os dois discutiram por ciúmes e o namorado a deixou com a moto na rua e foi embora.
A vítima então pilotou a moto pelo bairro e foi até o ponto onde estavam os dois amigos do namorado. Ela perguntou pelo rapaz, mas a dupla disse não saber. Nesse momento, os suspeitos ofereceram uma bebida à vítima, que lembra que começou a se sentir estranha a partir daí.
Ainda segundo o registro policial, a moto ficou com um terceiro rapaz e a vítima contou que os dois exigiram que ela fosse até uma casa abandonada. Ela foi estuprada, sem uso de preservativos.
Depois do crime, a vítima e os suspeitos voltaram para a Avenida Sete, onde ela soube que o terceiro rapaz, que ficou com a moto, se acidentou e danificou o veículo.
Os três foram até uma borracharia, onde a corrente da moto foi consertada. Ao final, a jovem pediu que os suspeitos devolvessem a moto, mas eles se negaram e sumiram.
A vítima então ligou para o pai, que a buscou na borracharia. À polícia, ela disse que só registrou a queixa dois dias depois, porque ainda estava sob efeito da ”bebida estranha”. Ela disse que tomou banho após o crime e ficou de levar as roupas usadas no dia do caso para a delegacia.
O registro de furto da moto foi feito pela irmã da vítima, já que o veículo está no nome dela, mas é usada pelo pai. O caso foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Campo Grande, como estupro de vulnerável.
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