O líder do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro se posicionou contra os atos antidemocráticos de pessoas que se identificam como apoiadoras do ex-presidente.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Valdemar disse que os atos não representam o PL nem Bolsonaro.
“Esse movimento de Brasília hoje é uma vergonha para todos nós e não representa o nosso partido, não representa o Bolsonaro”, afirmou Neto.
O presidente do PL disse ainda que as manifestações precisam ser pacíficas.
“Hoje é um dia triste para a nação brasileira. Não podemos concordar com a depredação do Congresso Nacional”, disse.
“Todas as manifestações ordeiras são legítimas. A desordem nunca fez parte dos princípios da nossa nação. Quero dizer a vocês que condenamos veementemente este tipo de atitude. E que a lei seja cumprida, fortalecendo a nossa democracia”, concluiu.
Vandalismo
Manifestantes entraram na Esplanada dos Ministérios na tarde deste domingo (8) e invadiram áreas do Congresso, do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal).
Os descontentes com o resultado das eleições também vandalizaram os prédios e entraram em confronto com a Polícia Militar.
A ação ocorre uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os manifestantes saíram do acampamento diante do Quartel-General do Exército, chegaram à Esplanada e se concentraram inicialmente em frente ao Ministério da Justiça.
Depois, uma parte invadiu a parte superior e a área interna do Congresso.
Os manifestantes avançaram para a Praça dos Três Poderes, onde houve confronto. Em seguida, se dirigiram ao Palácio do Planalto, onde entraram em uma parte do complexo e perduraram bandeira do Brasil em uma janela.
Os apoiadores se dirigiram depois ao STF, onde alcançaram uma área restrita de segurança.
O presidente Lula não está em Brasília neste final de semana -viajou para São Paulo e visitava Araraquara, no interior paulista, para acompanhar vítimas das chuvas.
Em pronunciamento durante à tarde, o presidente decretou a intervenção federal na área de segurança do Distrito Federal até o fim de janeiro. Correio do Estado