O jornalista André Luiz Azevedo será o mediador do Debate Midiamax entre os candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul, que acontece nesta segunda-feira (19), às 20h e terá a transmissão da Rádio Patriarca.
Os oito candidatos ao Governo do Estado, que são Adônis Marcos (Psol), André Puccinelli (MDB), Capitão Contar (PRTB), Eduardo Riedel (PSDB), Giselle Marques (PT), Magno de Souza (PCO), Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (União) – já confirmaram presença no evento.
Carreira do mediador
André Luiz Azevedo é jornalista premiado e atuou por quase 40 anos na Rede Globo, onde cobriu a morte de Tim Lopes, a rebelião no Presídio Bangu 1 e foi correspondente internacional. Começou a trabalhar na Rádio JB, onde ficou por oito anos.
Em dezembro de 1981, substituiu um colega que entrava de férias na Editoria Rio, na Globo. E ficou. Foi um dos primeiros repórteres a trabalhar no Globo Cidade e, em 1982, contratado como repórter especial, cobriu as eleições para governador no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, quando acompanhou as investigações do escândalo da Proconsult.
Tornou-se editor-chefe e apresentador do RJTV – 3ª Edição. André participou da cobertura da campanha das Diretas Já, em especial do Comício da Candelária, da eleição de Tancredo Neves e, em seguida, cobriu sua doença e morte.
Em 2001, uma reportagem sobre a mercantilização das universidades particulares, quando o jornalista acompanhou o caso de um analfabeto aprovado no vestibular de duas faculdades no Rio de Janeiro lhe rendeu o Prêmio Embratel de Jornalismo.
Em 2002, André Luiz estava na equipe que cobriu o sequestro e a morte do jornalista Tim Lopes, executado por traficantes na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro. A cobertura da morte de Tim Lopes, segundo André, significou “um corte emblemático”, segundo André.
“Até a morte de Tim, a gente cobria regiões de conflito em duas oportunidades. Na questão policial, com a presença da polícia ou até fazendo alguma coisa sobre o tráfico; e cobria os problemas de interesse da comunidade, com autorização do tráfico para entrar na favela. A partir da morte do Tim, a gente não podia mais pedir autorização porque isso era legitimar o poder do tráfico. A gente não entra. E, se a gente não entra, relega essa parcela da sociedade ao esquecimento”. Mas, para André, isso deixou mais claro o papel de cada um – quem está de um lado, quem está do outro.
Em 2006, viajou como enviado especial para a Bolívia, na fronteira com Mato Grosso do Sul. No dia 1º de maio, o presidente Evo Morales declarou que “a propriedade do gás natural passava para as mãos do Estado boliviano.” No dia seguinte, tropas do Exército invadiram uma refinaria da Petrobras, entre outros acontecimentos, na cidade de Santa Cruz de La Sierra.
Em 2011, André passou a integrar a equipe do JN no Ar, projeto do jornalismo de viajar em um avião especial por todas as regiões para retratar os principais problemas do país.
Em 2012, André Luiz Azevedo tornou-se correspondente da Globo de Portugal. Entre os fatos que cobriu estão a crise econômica, a repercussão na Europa do sorteio das chaves da Copa do Mundo de 2014, a renúncia do Rei Juan Carlos da Espanha após 39 anos de reinado e os ataques ao jornal Charlie Hebdo e a um supermercado judaico, na França. Dezessete pessoas foram assassinadas pelos terroristas nestes atentados que ocorreram em janeiro de 2015.
No dia 15 de dezembro de 2015, o jornalista se despediu de Portugal em uma participação no telejornal Hora Um. Ele deixou o escritório da Globo na Europa para retornar ao Rio de Janeiro onde fez reportagens especiais.
Debate Midiamax
O Debate Midiamax ocorre às 20 horas da próxima segunda-feira e o leitor poderá ouvir pelo 88,7 da Rádio Patriarca de Cassilândia. Midiamax