Morto em confronto foi condenado a 21 anos de prisão no mês passado

Alex Alexandre Marques durante julgamento no mês passado. (Foto: Henrique Kawaminami)

Mortos em confronto com militares do Batalhão de Choque nesta segunda-feira (06), Denicio Alves de Souza, de 49 anos e Alex Alexandre Marques Moreno, de 30, eram fugitivos dos sistema prisional de Mato Grosso do Sul. No mês passado, Moreno foi condenado a 21 anos de prisão após aparição “relâmpago” no julgamento em que ele era o principal acusado pela morte de Wando Maximino Nunes, de 17 anos, ocorrida no ano de 2018.

Nesta segunda-feira (05) o Batalhão de Choque descobriu que a dupla estava em uma chácara próxima à BR-060, na saída para Sidrolândia. Equipes da Rotac (Rondas Táticas e Ações de Choque) e Rocam (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas) foram até o local e lá, foram recebidos a tiros pelos foragidos por volta das 15h.

Denicio usava um revólver calibre 38 milímetros. Alex ainda saiu correndo, foi encurralado e morto após disparar uma pistola calibre 9 milímetros. Os dois teriam sido socorridos com sinais vitais, segundo o boletim de ocorrência, mas acabaram morrendo no Hospital Regional. No barraco onde a dupla estava escondida os policiais encontraram porções de maconha e três pedras de pasta base de cocaína.

O local foi periciado e as armas dos foragidos e dos policiais envolvidos no confronto foram recolhidas. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada).

Condenação – No mês passado após 7 meses foragido Alex Alexandre Marques Moreno “apareceu” por videoconferência, no Fórum de Campo Grande, onde está sendo julgado por homicídio qualificado, porte de arma e ocultação de cadáver. Na ocasião, Moreno não só admitiu que fugiu da prisão para escapar do “Tribunal do Crime” do PCC como também que havia assassinado Wando Maximino Nunes em 23 de setembro de 2018. O corpo de Wando foi encontrado naquele mesmo dia, de bruços, no leito do Córrego Lageado, próximo da BR-163, na área rural de Campo Grande.

Após o interrogatório, o juiz pediu que ele aguardasse até o fim do julgamento, pois as informações sobre o paradeiro dele seriam atualizados para o cumprimento da sua prisão. Alex permaneceu quieto e, pouco depois, a imagem sumiu. Desde então o paredeiro dele era incerto. Pelo crime de ocultação do cadáver de Wando, também sentaram no banco dos réus Lindomar Moreira dos Santos, 26 anos, que foi inocentado e Leandro Alves do Nascimento, de 28 anos, condenado a dois anos e seis meses, mas em regime aberto. Campo Grande News

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