O assassinato de advogado trabalhista e ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Severino Moura, pode ter sido motivado por briga familiar.
Por volta das 12h30 desta quinta-feira (14) um sobrinho da vítima foi preso em Aquidauana, a 143 km de Campo Grande, com galões de gasolina em sua Hilux.
O suspeito teria sido visto pedindo carona na BR-419, mesma via em que a vítima foi encontrada carbonizada em sua caminhonete.
O presidente da OAB/MS Mansour Elias Karmouche foi até a cidade de Anastácio, nesta quinta-feira.
Segundo ele, o sobrinho preso como principal suspeito, teria tido um desentendimento anterior com Severino, e na noite do crime ambos brigaram e saíram da cidade juntos.
“Ele também teria sido visto pegando carona na BR e logo depois foi encontrado pela Polícia Civil com galões de gasolina na caminhonete, então, são indícios que o apontam como suspeito do crime. A Polícia também muito rápido”.
Prisão
O suspeito estava na loja da mãe, por volta das 12h30, e teria corrido para o interior do comércio ao avistar agentes da Polícia Civil.
Na carroceria de uma Toyota Hilux, de cor branca, os policiais encontraram um galão de gasolina.
O homem foi levado até a delegacia de Polícia Civil e ouvido, na companhia de um advogado, pelo delegado Antônio Souza Ribas Júnior.
O achado
O corpo do advogado e ex-presidente da seccional de Aquidauana, Severino Alves de Moura foi encontrado carbonizado na madrugada desta quinta-feira (14), na BR-419, a 14 km do trevo de Anastácio. Moura estava em uma caminhonete com placas de Anastácio que ficou totalmente destruída.
O fogo começou por volta das 22h20 desta quarta-feira (13) e mobilizou o Corpo de Bombeiros de Aquidauana. Quando os militares chegaram ao local, a caminhonete ainda era consumida pelas chamas. O veículo ficou totalmente destruído.
O corpo de Severino foi levado ao Imol (Instituto Médico Odontológico), onde foi reconhecido por familiares. Segundo a família Severino retornava ou se dirigia à sua fazenda nas proximidades, onde costumava pernoitar, devido ao aumento de furto de gado.
Em princípio, o caso é tratado como acidente, porém a caminhonete não foi batida. Severino trabalhava na área trabalhista e a Polícia Civil investiga o que pode ter causado o fato.
O caso foi atendido pelo Corpo de Bombeiros, PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Polícia Civil de Aquidauana. Midiamax