Tayara Caroline Silva, foi condenada a 22 anos de regime fechado, pelo assassinato de Ingrid Lopes Ribeiro, de 13 anos. O crime aconteceu em janeiro de 2020, em Chapadão do Sul.
O julgamento de Tayara terminou no inicio da noite desta segunda-feira (11), ela estava sentada no banco dos réus depois de mais de dois anos após cometer o crime. Ela foi julgada e condenada pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, e corrupção de menores. Tayara matou Ingrid a machadadas e depois enterrou o corpo da menina no quintal de uma casa ela teve ajuda de um adolescente de 15 anos na época.
O Tribunal do Júri foi presidido pelo juiz titular da 1ª Vara da Comarca de Chapadão do Sul, Dr. Sílvio Prado. A acusação de parte do Ministério Público é feita pelo promotor Dr Matheus Cartapatti. Outros dois advogados integram o Júri composto por três mulheres e quatro homens.
Assassinou menina a machadadas
Em março de 2021, Tayara acabou presa depois de ter, na época do crime, a liberdade concedida pela Justiça. A prisão foi feita por policiais civis de Cassilândia, através do SIG (Setor de Investigações Gerais). Tayara havia chegado de Paranaíba, após pegar carona com um caminhoneiro, e tentava outra carona na saída da cidade quando foi abordada.
Conforme as investigações, o crime teria sido motivado por ciúmes de Tayara, já que Ingrid estaria se relacionando com o ex-namorado dela. Assim, a ré planejou a emboscada para matar a adolescente, que foi atraída até a casa e morta a golpes de machadinha e faca.
Em depoimento, o adolescente que teria ajudado no crime contou que Tayara teria sido responsável pelos golpes de machadinha na cabeça de Ingrid e ele ajudado a esfaquear a menina, que foi deixada na casa por aproximadamente quatro dias. Só depois desses dias, eles voltaram até a casa e enterraram Ingrid.
A menina foi enterrada de ponta cabeça, em uma cova. Os braços e pernas de Ingrid estavam amarrados e a cabeça coberta com um saco plástico. Uma denúncia anônima levou os policiais até a casa onde estava o corpo. Segundo a polícia, a pessoa que fez a denúncia disse onde o corpo estava e deu detalhes sobre como foi enterrado.
Aos fundos da casa existe um pequeno espaço, onde os autores, ou autor, cavou e enterrou o corpo em volta de um lençol. Posteriormente, foi colocada uma “carriola” sobre o local para dificultar a visão da terra remexida.
(Midiamax – Renata Portela)