Pense no absurdo e você encontra precedente em Cassilândia.
Nos cofres da Prefeitura Municipal não falta dinheiro; ao contrário, está sobrando, a ponto do prefeito estar esbanjando com a construção de obras inúteis como as valetas de concreto nas esquinas, fazer reformas seguidas e malfeitas como do terminal rodoviário, uma em 2020 e outra anunciada para breve, recapeamento asfáltico nas ruas da cidade, cujo serviço será feito de novo, conforme anunciado pelo alcaide na semana passada, além de outros absurdos.
No caso do recapeamento asfáltico das ruas da cidade, há uma série de erros, senão vejamos: no mandato anterior, de 2017 a 2020, boa parte das ruas foi recapeada sem rede de esgoto e com um sistema de canalização de água malfeita, o que tem levado a Prefeitura a quebrar o asfalto constantemente para consertar canos inservíveis e arcaicos, na base do quebra-quebra e tapa-buracos malfeito e desnivelado, prejudicando o tráfego de veículos. E fica nisso: quebra a rua, abre buraco, fecha buraco.
Para desperdiçar dinheiro público, a Prefeitura Municipal constrói e reforma constantemente valetas de concreto em diversas esquinas da cidade, usando o concreto, material inadequado que não suporta o peso dos veículos, no lugar do asfalto, criando a novela do quebra-quebra com seus capítulos intermináveis e enjoativos.
Por falta de manutenção e sem uma guarda municipal para proteger o patrimônio público, a filosofia é fazer reformas com gastança de dinheiro, como da Praça São José, que apresenta afundamento no piso em pelo menos quatro pontos, porque as pedras foram colocadas sobre areia. Isso mesmo: areia.
E areia também tem se transformado o dinheiro do seu imposto.
Mas o prefeito tem a “solução” na ponta da língua: obra malfeita, sem manutenção, quebrou, conserta. E tome projeto. E tome dinheiro.
Afinal quem paga a conta é o burro de carga, isto é, eu, você, nós, os contribuintes.
O absurdo sempre tem precedente aqui na casa de Mãe Joana, digo, Cassilândia.
CORINO ALVARENGA
CASSILÂNDIA URGENTE