Hoje é domingo, meu pai/Hoje é domingo, minha mãe/E nada pode mudar isso/Está na folhinha pendurada na parede/E pior: está impregnado na minha cabeça.
E domingo é dia de fazer nada/É dia de esperar a segunda-feira/É dia de beber umas a mais/É dia de ir à igreja/Pra fazer a alegria do sacerdote.
Domingo é dia de sair pela rua/E se sair pelado ninguém irá notar/Talvez um cachorro sarnento/Uma moça feia que passa/Hoje é domingo em Cassilândia/Lugar bom, num dia ideal/Pra criar lobisomem.
CORINO ALVARENGA