Jonas Ferreira Rocha, 49 anos, se tornou réu pelo feminicídio de Mariana de Lima Costa, de 29 anos, crime cometido em janeiro deste ano em Anastácio, a 134 quilômetros de Campo Grande. Ele teria assassinado a ex-mulher a golpes de machado após ver a vítima beijando outro homem, após o término do relacionamento.
Conforme apontado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) na denúncia, no dia 17 de janeiro a Polícia Civil recebeu a informação de suspeita da morte e foi até a casa de Jonas, que estava totalmente fechada e trancada. Pelo forte odor, a porta foi aberta à força e então Mariana foi encontrada morta na cama do casal.
A vítima tinha vários ferimentos pelo corpo, além de esmagamento de crânio. Perícia foi acionada e encontrou o machado – arma usada no crime – do lado de fora da residência. A casa estava com as janelas fechadas e as portas trancadas pelo lado de fora. Com isso, foi levantada suspeita do feminicídio.
Jonas foi encontrado e informalmente confessou o crime, mas não quis dar declarações oficiais no interrogatório. A investigação apurou que ele tinha um relacionamento de 7 anos com Mariana e uma filha, que tinha 4 anos na época do crime. No dia do feminicídio, a criança estava na casa e teria presenciado.
O casal tinha terminado o relacionamento há poucos dias e Jonas viu Mariana abraçada e beijando outro homem. O homem foi agredido a tijoladas por Jonas no dia. Já a ex-mulher acabou assassinada.
O crime foi praticado por motivo fútil, por ciúmes. Jonas foi denunciado pelo feminicídio qualificado por motivo fútil, emprego de meio cruel, violência doméstica e familiar e na presença de descendente da vítima. A denúncia foi recebida pelo juiz Luciano Pedro Beladelli, da Comarca de Anastácio, tornando o acusado réu no processo, que tramita em sigilo. Midiamax