A convenção nacional realizada pelo PSDB neste sábado (9), em Brasília, confirmou o nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para presidente da sigla com 470 votos favoráveis, três votos contrários e uma abstenção. Compõe a chapa como vice-presidente, o governador de Goiás, Marconi Perillo e o líder na Câmara Federal, Ricardo Tripoli, como segundo vice-presidente.
No discurso de agradecimento, o lider tucano saiu em defesa da reforma da Previdência e fez duras críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao Partido dos trabalhadores. “Nosso partido tem compromisso com as reformas que darão condições para o Brasil voltar a crescer, por isso entendemos que a mudança previdenciária é urgente, a fim de que não existam brasileiros de duas classes”, pontua.
Sobre a críticas ao líder petista, Alckmin foi categórico: “Ele (Lula) será condenado nas urnas por ser responsável pela maior recessão da história brasileira. Felizmente, a população está vacinada contra o modelo lulopetista de iludir para reinar”, demonstrando a intenção de ser pré-candidato à presidência da república em 2018.
APOIO PROVIDENCIAL
O presidente eleito conta com apoio ‘de peso’, que veio do ex-presidente da república, Fernando Henrique Cardoso. “Alckmin é simples, nunca mudou. Vamos ser gente como a gente, precisamos de mais povo. Líderes precisam sentir na pele que o Brasil é um país de pobre”, argumenta. O ex-presidente tucano também admitiu erros de seu partido. “Sei que muita coisa foi errada, mas temos forças suficientes para reconstruir o PSDB”, afirmou FHC.
Em um breve discurso na convenção do PSDB de ontem, o prefeito de São Paulo, João Doria, pregou a unidade do partido e declarou seu apoio a Alckmin na disputa pelo Planalto. “Quero dar o meu apoio incondicional a Alckmin para a presidência do PSDB e do Brasil”, afirmou.
A Executiva Nacional do PSDB será composta pelos senadores Eduardo Amorim (SE) e Cássio Cunha Lima (PB); os prefeitos de São Paulo, João Doria, de Porto Alegre, Nelson Marchezan, de Teresina, Firmino Filho, e de Manaus, Arthur Virgílio; os deputados federais Giuseppe Vecci (GO), Rogério Marinho (RN) e Bruno Araújo (PE); e o governador Pedro Taques (MT). Também farão parte da Executiva os líderes do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), e na Câmara, Ricardo Tripoli (SP). Correio do Estado