Ex-servidor da corregedoria de um município no interior de Mato Grosso do Sul responde processo por corrupção, após cobrar R$ 20 mil para ‘aliviar a barra’ de guardas municipais alvos de procedimento disciplinar. Uma presidiária que prestava serviços à administração pública, como forma de redução de pena, também responde pelo crime.
Conforme denúncia oferecida pelo MPMS (Ministério Público Estadual de MS), o ex-servidor era efetivo no cargo de analista de controle e havia sido nomeado para a chefia do gabinete da corregedoria. Os fatos vieram à tona em 2018, quando foi aberta investigação para apurar eventuais infrações cometidas pelos guardas no exercício de suas respectivas funções.
As informações são de que o denunciado elaborou o plano de cobrar para amenizar eventuais punições e determinou que sua subordinada, que prestava serviço à Corregedoria por meio de convênio com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), tratasse com os guardas a respeito do pagamento. Ao todo, exigiam R$ 20 mil em vantagens.
“Nesse contexto, a quantia de R$ 20 mil corresponderia ao valor total a ser pago pelos componentes da equipe da Guarda, de modo que cada um dos guardas deveria arcar com o pagamento de R$ 5 mil”, lê-se na denúncia. Ocorre que os guardas se recusaram a fazer o pagamento e resolveram relatar os fatos diretamente ao prefeito, que, por sua vez, determinou a apuração dos fatos e resultou na demissão dos dois autores. A dupla foi denunciada por corrupção passiva. Midiamax