O Governo Federal lançou nesta sexta-feira (17), o Plano Nacional de Expansão da Testagem para o Coronavírus, e Campo Grande foi escolhida para participar deste projeto com mais quatro cidades do país: Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ), Porto Velho (RO) e Foz do Iguaçu (PR). Cada município receberá testes rápidos de antígeno para detecção da Covid-19, o resultado do exame fica pronto entre 15 e 20 minutos. Pioneiro, a iniciativa existe há seis meses em Mato Grosso do Sul e tem ajudado milhares de pacientes no diagnóstico precoce para o vírus SARS-CoV-2.
Para o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, o projeto do Ministério da Saúde somará às estratégias desenvolvidas por Mato Grosso do Sul no enfrentamento à Covid-19. “Nós já temos o nosso programa implantado desde março, quando compramos 160 mil testes de antígeno e distribuímos para todos os municípios. Assim, esses testes enviados pelo governo federal será um reforço às nossas ações, principalmente em Campo Grande”.
Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é que cerca de 60 milhões de testes de antígeno, que mostram o diagnóstico com essa rapidez, sejam distribuídos para todo o Brasil em 2021. Só nesta semana, o Ministério da Saúde envia 2,4 milhões de testes para todos os 5.570 municípios do país, dos 26 estados e Distrito Federal, para garantir a expansão do diagnóstico da Covid-19 em todo território nacional. Nesta etapa, o critério de distribuição será populacional. Em seguida, também serão considerados os cenários epidemiológicos de cada localidade.
Como funciona?
O teste de antígeno funciona assim: a partir de uma amostra coletada pelo swab nasal ou nasofaríngeo, o exame detecta a presença de uma proteína do coronavírus, para mostrar se a pessoa está infectada e em uma fase com maior risco de transmissão. O teste é mais prático, pois não necessita de um laboratório para ser processado, é de fácil manipulação e pode ficar em temperatura até 30º C.
Com o resultado em 15 minutos, o teste de antígeno tem um grau de confiança elevado, graças a uma tecnologia avançada, que foi se aprimorando desde o começo da pandemia. É importante esclarecer que os testes RT-PCR continuam sendo usados como padrão ouro no Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, são necessários para garantir o diagnóstico.
Rodson Lima, SES – com informações do Ministério da Saúde
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