Mesmo contando para a mãe que estava sendo estuprada pelo padrasto, de 23 anos, o que acabou em uma gravidez, uma menina de 14 anos acabou desacreditada pela mulher que não acreditava nos abusos que o marido tinha cometido contra a filha.
O homem foi preso após 180 dias do crime, no dia 23 de junho deste ano, sendo que o crime aconteceu entre os meses de setembro e dezembro de 2020. O caso só foi denunciado na delegacia no dia 19 de dezembro de 2020, quando as conselheiras tutelares prestaram depoimento. O autor convivia com a mãe da garota há dois anos, e o casal tinha uma filha. Os estupros aconteciam na ausência da mulher.
Em um dos estupros, a adolescente acabou engravidando e contou para a mãe sobre o que estava acontecendo, mas a mulher não acreditou. Na delegacia, ela chegou a afirmar que “nada sabia, que nunca observou qualquer comportamento estranho em seu companheiro e que não tinha mais nada a declarar.”
Já o homem confessou o crime, e disse que estuprou a enteada por três vezes, mas que teria sido “coagido” pela menina a manter relação sexual com ela, sob a ameaça de que se não o fizesse, iria denunciá-lo por abuso. O autor ainda chegou a dizer que a garota não era virgem e que ficava com outros rapazes.
Ele ainda alegou que, quando a mãe da vítima soube da gravidez, ela fugiu de casa e foi morar com outro jovem, o qual acredita ser o pai do filho que ela espera. Quando ouvida, a vítima alegou que, em todas as ocasiões, os abusos ocorriam sem seu consentimento, e que sofria ameaças por parte do padrasto para que não o denunciasse.
Foi realizada audiência de custódia no dia 25 junho deste ano e mantida a prisão. Midiamax