Se passando por policiais, cinco homens armados invadiram uma residência em Sanga Puitã, distrito de Ponta Porã, fronteira com o Paraguai, e atiraram contra dois dos três moradores. O grupo de cinco pessoas acusava um dos moradores de ser o autor do assassinato de Lucas Mateus Recalde Rodrigues, de 19 anos, ocorrido no último domingo (27).
Conforme o histórico policial, o bando invadiu a residência por volta das 13h desta segunda-feira (28), mas somente hoje (29) as vítimas registraram boletim de ocorrência. O grupo, formado por cinco homens, teria invadido a residência dizendo que eram policiais e ordenado que os moradores deitassem no chão.
Os autores perguntaram por um dos moradores da casa. Ao se identificar, ele passou a ser agredido pelo grupo com coronhadas na cabeça pela arma de fogo de um dos bandidos. Em seguida, eles teriam pegado a vítima e saído da residência. O pai do jovem, então, percebeu que os homens não eram policiais devido ao carro usado, um Chevrolet Kadett branco, e também alegou ter escutado um dos integrantes dizendo que era irmão de Lucas.
O pai ainda explicou na delegacia que, ao ver que seu filho seria morto pelos autores, ele e a esposa entraram em luta corporal com os homens. O filho teria negado as acusações, momento em que um deles ordenou que ele corresse. A vítima foi atingida com um tiro na perna direita, e os autores ainda dispararam contra o irmão dele, atingindo apenas seu casaco.
A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local, junto ao Corpo de Bombeiros, que socorreu a vítima e a encaminhou para o Hospital Regional. Nenhuma cápsula ou projétil foi encontrada e o caso segue em investigação, sendo registrado como tentativa de homicídio na 2ª Delegacia de Polícia de Ponta Porã.
Assassinato
Lucas Mateus Recalde Rodrigues, de 19 anos, foi assassinado no último domingo (27) quando chegava em casa. O rapaz estava em uma motocicleta quando foi surpreendido por atiradores. O pai da vítima a levou para o Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, mas ele não resistiu. A motivação do assassinato ainda é desconhecida.
Midiamax