Um estudo da Universidade de Rutgers, de Nova Jersey, nos EUA, em parceria com a Universidade Estadual de Nova York revelou que, nos últimos anos, os homens estão preferindo jogar videogame do que fazer sexo.
Apesar de só ter sido divulgada em 2021, a pesquisa foi realizada entre 2007 e 2017 e entrevistou cerca de duas mil pessoas. No caso específico dos homens, os jogos de videogame apareceram como segunda maior causa do declínio de sexo casual entre jovens, com 25% (o primeiro lugar ficou com a diminuição do consumo de álcool, mas levando em conta homens e mulheres).
Enquanto entre os jovens de 20 a 24 anos a proporção dos que afirmam não ter feito sexo casual no último ano aumentou de 11,7% para 15,2%, no caso específico masculino na faixa etária de 18 a 24 anos, esse aumento foi de 18,9% para 30,9%.
Segundo dados da pesquisa, homens que jogam videogame diariamente têm menos chance de fazer sexo do que os que não jogam. Esta questão, inclusive, já havia sido levantada por estudos anteriores, que apontam causas biológicas para isso.
Uma pesquisa publicada no The Journal of Sexual Medicine em 2017 apontou que jogadores ávidos de videogames seriam mais propensos a ter menos tesão. O motivo seria o aumento da dopamina, principal hormônio do prazer sexual, durante os jogos.
Segundo o artigo, os picos de dopamina repetitivos causam dessensibilização e desequilíbrio nos receptores do hormônio. Ou seja, apesar de cheios de dopamina, os gamers ficam mais “resistentes” a ela e consequentemente têm menos desejo sexual.
Vale lembrar também que, desde o último ano, a pandemia tem sido um grande “diminuidor de libido” mundo afora. Enquanto alguns sofrem com o tesão acumulado por conta do distanciamento social, outros focam nos medos e incertezas do momento, e como consequência não sentem vontade de transar. ReporterMT