Adolescente de 13 anos foi o responsável por filiar Lula ao PL
Menino de 13 anos foi o responsável por inserir os dados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no sistema do PL (Partido Liberal), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro. O adolescente é morador de Fátima do Sul, e sua casa foi alvo de mandado de busca e apreensão da manhã desta quarta-feira (30).
De acordo com a PF (Polícia Federal), a filiação aconteceu em julho de 2023 e as investigações começaram a partir da notícia-crime feita pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após identificar a irregularidade. No entanto, não houve invasão ao Sistema de Filiação Partidária do órgão, mas sim a filiação fraudulenta de Lula ao partido com dados falsos.
Foi possível, então, identificar o suspeito de inserir as informações no sistema e a ordem judicial foi expedida. Hoje o mandado foi cumprido e os policiais confirmaram que o responsável pela filiação era o garoto, filho dos moradores da residência localizada naquela cidade.
* Com informações Conexão Globo News.
Marido de diretora é acusado de espiar meninas em banheiro e ter livre acesso a escola em MS
Mães, alunas e professoras denunciam uma situação que ocorre há meses em uma escola de Campo Grande. O marido da atual diretora tem livre acesso às dependências da escola e é acusado, por exemplo, de olhar crianças trocando de roupa dentro do banheiro.
A denúncia não é isolada e nem segredo na escola. Alunas, professoras e várias mães formam o coro contra a situação que gera preocupação e insegurança e chegou até a superintendência da Semed (Secretaria Municipal de Educação).
A escola não será identificada para não expor as crianças que passam pela situação. Segundo preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), é proibida a divulgação de dados sobre crianças ou adolescentes que estejam envolvidos em processos judiciais, administrativos ou policiais.
Unidas, as mães foram à direção da escola, à Semed, à polícia e também procuraram a reportagem do Jornal Midiamax. Sem conseguir respostas da direção da escola e da secretaria municipal, algumas recorreram ao jornal para jogar luz ao problema.
Fotos, vídeos e relatos comprovam a situação. O homem aparece por diversos dias, em filmagens registradas e que as mães tiveram acesso, andando pelas dependências da unidade escolar sem supervisão nenhuma.
As mães reclamam principalmente do acesso que o marido da diretora tem ao local. Isso porque escolas municipais não permitem a permanência de pais de alunos nas dependências escolares durante o período de aulas. Pais são permitidos apenas para deixar ou buscar as crianças, ou em dias de reuniões.
A regra é cumprida por pais e mães da escola, exceto pelo pai da filha da diretora. O homem, cuja filha estuda no local, tem livre acesso às dependências, inclusive participa de reuniões restritas, conforme as denúncias.
Há vários registros dele pela escola. Dos corredores à cozinha, ele anda pela escola com privilégios de funcionário, conforme as denúncias feitas com quem não concorda com a situação.
A escola oferece aos alunos aulas de balé, que acontecem duas vezes por semana, após o horário regular, ou seja, após às 17h. Para participar do balé, as alunas saem da aula regular e se trocam no banheiro.
As crianças que fazem balé têm entre 6 e 12 anos e fazem esse movimento de trocar de roupa sozinhas, ou seja, sem ajuda dos pais. Os responsáveis só são liberados para ir até o local buscar as crianças, ao fim da aula.
Desde meados de junho, meninas se dizem incomodadas com a presença do marido da diretora. As alunas reclamaram para a professora de balé sobre a situação, dizendo que o homem permanecia próximo ao banheiro e olhando para as meninas durante a troca de roupa.
A professora de balé para quem as crianças reclamavam foi demitida pela atual diretora em julho. Mas a reclamação chegou até as mães. Há relatos de intimidação contra alunas que reclamaram da situação e algumas mães se sentiram acuadas.
Mas outras se uniram e decidiram seguir adiante com a denúncia. Assim, chegaram ao Jornal Midiamax.
A Semed sabe sobre a situação desde a primeira quinzena de julho de 2024. No dia 12 daquele mês, aconteceu uma reunião entre algumas mães de alunos da escola em questão, com a superintendente da Sugenor, Clarice de Oliveira Cassol, e a chefe da divisão de acompanhamento e apoio escolar, Mônica Cristina Silvano.
Na reunião, mães questionam a gestão atual da escola, incluindo a presença do marido da diretora “participando efetivamente dos eventos, como se fosse funcionário’. Na ata, consta ainda que há crianças com receio da presença do homem na escola e as representantes da Semed afirmam que a situação será acompanhada.
Seis dias depois, a Semed convocou o grupo de mães para dizer que a diretora foi orientada sobre a permanência do marido dentro da escola e se prontificou a cumprir as regras.
Em nota sobre o caso, a Secretaria Municipal de Educação informa que, conforme a denúncia, as mães foram atendidas pela Sugenor (Superintendência de Gestão e Normas) da Semed, onde foi realizado registro em ata, e feitas as orientações à diretora.
Em seguida, os referidos documentos foram encaminhados para a AJUR (Assistência Jurídica) da Secretaria, para averiguação da veracidade dos fatos e aplicação de medidas administrativas cabíveis.
“A SEMED não compactua com nenhum tipo de comportamento inadequado dentro das unidades escolares, tomando sempre precaução e fazendo todas as intervenções necessárias em cada situação’.
Em contato por telefone com a diretora da escola, ela afirma que “não existe livre acesso’ para o homem dento da escola e o que ocorreram foram situações pontuais em que ele estava na escola para tratar de assuntos relacionados a filha do casal que estuda na unidade.
Sobre a denúncia de que ele olhava meninas trocando de roupa, ela afirma que ocorreu uma vez, no começo do ano, dele precisar entrar no banheiro feminino para buscar a filha que “estava demorando muito’.
Sobre as outras denúncias, de livre acesso na escola, a diretora apresentou uma ata datada de 8 de outubro, em que o homem precisou ir à escola tratar sobre questões pessoais da filha, com a professora.
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Mulher perde mais de R$ 2 mil após ter conta bancária invadida
Uma mulher de 53 anos procurou a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina na manhã desta quarta-feira, 30, para registrar um caso de fraude eletrônica.
Conforme relato da vítima, um empréstimo de R$ 2.200,00 foi realizado em sua conta bancária sem sua permissão, sendo o valor transferido em seguida via PIX para outra conta.
Após constatar a subtração do dinheiro, a vítima procurou a delegacia.
A Polícia Civil investigará o caso. BATANEWS/NOVANEWS
Denúncia de suposto abuso se espalha e leva pais desesperados à escola
Denúncia feita à polícia por uma mãe, em setembro, virou de cabeça pra baixo uma escola infantil no Centro de Campo Grande nesta quarta-feira (30). Segundo a mulher, a filha de 5 anos teria sido abusada pela professora assistente. A estudante de Pedagogia foi acusada pela mãe de tocar na vagina da criança.
Um mês depois, a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) garante que ainda está investigando, sem informar qualquer prova que incrimine a assistente ou revele negligência da escola.
Mesmo sem elementos, a tarde tem sido movimentada no colégio, com pais que já sentenciaram o lugar depois de lerem conversas em grupos de Whatsapp que falam de abuso durante o banho.
Por volta das 15 horas, pai chegou revoltado, dizendo que tiraria o filho da escola. Em seguida, mãe chorando apareceu ao lado do marido. Em tom mais equilibrado, o pai disse que antes de pegar o filho “gostaria de conversar’ e entrou na sala da direção, que segue em sequência ininterrupta de reuniões.
Outro pai sentou em uma das poltronas da recepção e também espera o momento de ser recebido para entender o que há de real na história.
A cada pai, a direção informa que nunca houve qualquer denúncia à escola este ano contra a assistente, que já deixou a instituição “por motivos sem qualquer relação’ com o suposto abuso. As responsáveis contaram que foram surpreendidas com a notícia e já destacaram uma advogada para ficar a par do que foi dito à DEPCA.
Representante da escola garantiu que a mesma mãe denunciou outra professora quando a filha tinha 3 anos. ‘Mas depois teve de pedir desculpas, pois não comprovou a agressão’, disse a mulher que terá o nome preservado enquanto as investigações não forem encerradas.
Desde a manhã desta quarta, o Campo Grande News tenta algum elemento que sustente a denúncia, mas a Polícia Civil se nega a informar se vai arquivar o inquérito por falta de provas ou seguir em frente.
De novo – Não é a primeira vez que esse tipo de história se propaga com tamanha rapidez nos grupos de Whatsapp e desespera os pais.
Mesma situação ocorreu em outro colégio particular e com outra família, no Bairro Santa Fé, que em 2022 foi alvo de denúncia muito semelhante contra professora. Depois de uma mãe falar de abuso, outras quatro reclamaram e a funcionária foi demitida. Considerada especialista na primeira infância, a escola tem turmas com crianças de 0 a 5 anos e dois professores por sala.
Cerca de um mês depois, a DEPCA convocou a imprensa para dizer que em 28 dias de investigação foram ouvidas dez testemunhas, além de realizada escuta especial das crianças e perícia em computadores, notebooks e celulares da educadora e de seu marido. A polícia também analisou imagens das câmeras de segurança da escola e não encontrou nada suspeito.
Segundo os investigadores, a apuração verificou que em raríssimos casos a professora suspeita levou alunos ao banheiro e, mesmo nesses casos, em nenhuma das vezes foram com algumas das crianças cujas mães denunciaram.
Em nenhum caso, nem mesmo durante o depoimento dos cinco alunos – com idade entre 3 e 4 anos –, foi identificado ou encontrado algo que ligasse a professora aos supostos abusos.
Com relação às mães que denunciaram os casos, não há qualquer responsabilização, já que “elas tiveram uma dúvida e registraram denúncia. Nós investigamos e esse tipo de procedimento é natural’, informou, à época, a DEPCA.
Desta vez, também foram solicitados arquivos do mês de setembro para analisar imagens e verificar alguma coisa fora do comum, mas só agora a escola foi procurada pela DEPCA e as imagens ficam arquivadas por, no máximo, 30 dias.
BATANEWS/CGNEWS
Médico é preso suspeito de matar esposa com medicamento dentro de sorvete e injeção nos pés
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu preventivamente na terça-feira, 29, o médico André Lorscheitter Baptista, de 48 anos, em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, no Estado gaúcho, por suspeita de crime de feminicídio.
Segundo Rafael Pereira, diretor da Divisão de Investigações de Homicídios da região metropolitana, Baptista é acusado de matar a esposa com uso de medicações controladas. O Estadão não conseguiu contato com a defesa de Baptista.
De acordo com a investigação, o suspeito usou seus conhecimentos como médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para fazer uso da medicação chamada Zolpidem e dopar a esposa. “Colocou o medicamento dentro do sorvete da esposa. A partir disso, ela ingressa num sono profundo, pelo excesso de Zolpidem, porque, pelo que se apura, teriam sido quatro comprimidos postos dentro do sorvete”, disse ele.
Com a mulher em sono profundo, ele aproveitou o momento para fazer um acesso venoso nos pés dela. “Justamente para não chamar atenção, porque se fizesse nos braços, ficaria visível, quando ele tentasse forjar a morte natural. Ele administrou duas medicações que não podem ser compradas, são de uso do serviço de emergência, uma delas foi o Midazolam, provocando a morte da vítima.”
O delegado ainda aponta que Baptista teria avisado aos familiares de Patrícia sobre a morte. Ele conseguiu um atestado, junto a outro médico, como se ela tivesse morrido de causa natural decorrente de um enfarte agudo do miocárdio.
No entanto, por suspeitar da situação em razão da vítima ser uma pessoa saudável e de já ter tido desavenças com o marido, a família solicitou a autópsia, que apontou o envenenamento.
Em um dos relatos dos familiares, consta que o marido tentou realizar um aborto na Patrícia quando ela estava grávida, ministrando medicações.
“A gente não consegue confirmar isso com a Patrícia, que poderia dizer que ele teria tentado um aborto contra a vontade dela, se ela queria abortar, porque, infelizmente, ela faleceu. Mas, vamos dar uma credibilidade para o relato da família, até porque a família foi a primeira a ligar o alerta”, disse Pereira.
Segundo Pereira, no local do crime, também foram encontradas diversas provas. “A mulher havia sido movimentada de lugar. Ele alega que ela morreu comendo um sorvete e dormindo no sofá, e ela estava na cama, num colchão. Posteriormente, esse sorvete foi apreendido com prova que tinha a medicação controlada dentro “
Além disso, os policiais conseguiram imagens que mostram que Baptista levando uma mochila para o carro e depois saindo com o veículo, logo após a morte da mulher. “Começou a ligar aquele alerta: você está com o seu ente querido, com a mulher que você ama, morta, e sai de carro, esconde uma mochila?”, destacou o delegado.
Durante as buscas, os policiais encontraram a mochila, com os medicamentos, dentro do carro do suspeito. O veículo estava estacionado na garagem do prédio em que viviam. “Na verdade, parece óbvio que ele não esperava a chegada dos policiais. Ele já tinha deixado a mochila no carro para se desfazer dela.”
Em depoimento, o delegado aponta que Baptista usou argumentos que não convenceram os policiais. “No sentido de que ele tinha essas substâncias, que estavam vazias, para ensinar outros médicos. Aí, a gente questiona se ele dá aula, e ele diz que não dá aula. São respostas vazias. Na mochila, também tinha uma gaze com o sangue de Patrícia, que foi usada durante o procedimento de acesso venoso”, afirmou Pereira.
O laudo do Instituto-Geral de Perícias mostrou que havia traços de medicamentos controlados no corpo da vítima. Ainda de acordo com Pereira, o casal tinha uma filho. O menor está sob os cuidados de familiares.
As investigações seguirão em andamento para apuração de outras circunstâncias, até mesmo esclarecer o motivo do crime.
“Ele não disse qual foi a motivação, se foi financeira, se foi afetiva, se ele queria se separar, não fala a motivação. Vamos tentar verificar também em que condições ele conseguiu desviar essas medicações do Samu”, finalizou o diretor da Divisão de Investigações de Homicídios da região metropolitana. Midiamax
Tereza Cristina desconversa, mas não descarta disputar a presidência em 2026
“Olha, hoje o Bolsonaro está inelegível e estamos trabalhando para que ele consiga concorrer às eleições presidenciais. Mas, caso ele não esteja apto, o nome que ele apoiar será nossa escolha. O que posso dizer é o seguinte: quero participar do processo e contribuir com o Brasil para vencer”, relatou.
Nomes como Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas vêm ganhando destaque e dividindo a direita no país e gerando questionamentos sobre o comportamento de ambos os políticos, que, nas eleições municipais, apoiaram candidatos concorrentes. Essa situação tem gerado muita polêmica e pode respingar nas eleições de 2026.
Ao ser questionada sobre como vê essa briga acirrada pelo nome da direita, a senadora cita como exemplo o que aconteceu em Mato Grosso do Sul, que se dividiu em dois, mas conseguiu unir as forças e garantir a vitória de Adriane Lopes na prefeitura de Campo Grande (MS).
“Acredito que a direita precisa ter juízo para conseguir ganhar as eleições de 2026. No MS, que é um estado conservador, a população não entendeu o posicionamento de Bolsonaro em apoiar o candidato do PSDB. Após a minha candidata conseguir chegar ao segundo turno, Bolsonaro declarou seu apoio, e conseguiu unir-se à direita e vencer as eleições em Campo Grande. Isso aconteceu em todo o Brasil, e vejo que nós, da direita, precisamos nos unir; se não, não conseguiremos vencer as eleições”, explica.
Atualmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro segue inelegível, mas a direita está trabalhando com o nome de Tarcísio de Freitas como possível sucessor.
No entanto, nas eleições municipais, a postura do governador de São Paulo em apoiar Ricardo Nunes na prefeitura da capital do estado incomodou bastante o partido. Ao ser questionada se essa postura está relacionada ao espaço que Tarcísio vem conquistando, a senadora do MS afirmou que toda essa intriga vai passar e que o governador é o nome preferido da direita para 2026.
“Isso tudo vai passar; as eleições funcionam desta forma. A gente se agride, mas depois andamos juntos. Posso afirmar que Tarcísio de Freitas é o nosso candidato, embora ele já tenha mencionado as pessoas mais próximas que sua vontade é concorrer ao governo de São Paulo em 2026.” Correio do Estado
Idosa morre após bater a cabeça no teto do carro ao passar por quebra-molas
Uma idosa, de 68 anos, morreu depois de bater a cabeça no teto do carro enquanto passava por um quebra-molas, na BR-163, no município de Sonora, cidade distante cerca de 362 quilômetros de Campo Grande. Com a batida, a vítima fraturou a vértebra.
De acordo com o boletim de ocorrência, o caso aconteceu no dia (11) deste mês, durante uma viagem. O marido da idosa contou que o casal saiu de Várzea Grande (MT), com destino a Campo Grande, e durante o trajeto o carro teria “rampado” em um quebra-molas e a idosa batido a cabeça no teto do veículo.
A vítima foi socorrida e levada ao hospital local de Sonora, mas precisou ser transferida para a Santa Casa de Campo Grande, onde ela aguardava cirurgia para correção, mas não resistiu e veio a óbito na noite desta terça-feira (29). G1 MS
Prefeito “mais louco do Brasil” diz ser alvo de inveja e denúncias por ser popular
“A minha vida nunca foi fácil e não é na política que ia ser, a vida é difícil. Toda vez que a gente cresce, toda vez que chega em um patamar que poucos vão chegar, a gente vira alvo de perseguição, alvo de inveja, de muitas coisas, porque, quantos políticos tem em Mato Grosso do Sul? E quem é o mais conhecido, que tem a maior rede social? Então tem gente que fica incomodado”, disse o prefeito.
O vídeo foi postado no Instagram, onde Juliano Ferro tem mais de 767 mil seguidores.
Na operação de hoje, mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do prefeito, onde foram apreendidos documentos, celulares, dinheiro e cheques, em busca de evidências que possam comprovar o possível envolvimento de falsificação de documentos e transferência de uma caminhonete para uma pessoa que já estava morta há três anos, o que demonstra falsificação.
O prefeito disse ainda não ter muitas informações sobre a investigação, mas garantiu que está tranquilo e ressaltou que a operação não tem nenhuma relação com a administração municipal.
“Quero deixar aqui que não tem nada a ver questão de prefeitura, é sobre transferência de um carro. Eu mexo com carro há 20 anos, então não tem nada a ver com o Poder Público, com nossa administração, é sobre a transferência de um carro e deu todo esse bafafa”, disse.
Conforme informações do Gaeco, a transferência de uma Dodge Ram, avaliada em R$ 300 mil, foi feita na agência do Detran de Maracaju, em junho de 2023. Mesmo com a venda realizada, o veículo continuou com o prefeito.
“Eu não vivo só de politica, eu vivo de sorteio de carro, vivo de compra e venda de carro, a gente tinha um dinheiro aqui, 70 e poucos mil levaram, levaram cheque nosso, levaram meu telefone, a gente fica um pouco triste porque équestão de uma transferencia de um carro e a gente passar por todo esse constrangimento, mas também compreende as autoridades”, contou o prefeito, que também agradeceu aos policiais que teriam sido “educados e respeitosos” ao cumprir os mandados.
Juliano Ferro voltou a falar que nunca teve a vida fácil e que sabia que iria piorar ao entrar na política, mas que não esperava que fosse ser alvo de tantas investigações e denúncias.
“Nesses três anos e 10 meses [de mandato] eu nunca vi tanta coisa ruim envolvendo meu nome, tem a pandemia supervalorizou as coisas, supermercado as coisas caras e a prefeitura também comprou, aí esses dias teve investigação de superfaturamento de licitação de merenda. Lá atrás a gente faz sorteio de carro, mais um polêmica; uma pessoa vai presa aqui com envolvimento de tréfico e eu comprei uma casa e um carro mais uma polêmica, bloqueia minha casa, expoe meu nome e agora leva esse outro carro que veio dessa outra pessoa, até um disparo de fogo que eu dei em 2015 eu tô respondendo aqui, é muita coisa que envolve a gente, parece uma coisa esquisita, nunca vi tanta perseguição,é para tentar desanimar, porque eu nunca vi tanta polêmica envolvendo meu nome”, lamentou.
Por fim, o prefeito afirma que tudo que envolve seu nome vira alvo de polêmica e cita novamente o fato de ter uma das maiores redes sociais de política no Estado, em número de seguidores, e também a aprovação da população, que o reelegeu com mais de 81% dos votos.
“Quando eu não era politico eu nunca passei por isso. Aqui em ivinhema é proibido soltar rojão, se eu der um peido alto vão achar que eu to soltando rojão e já entra com a denuncia. A gente tem pessoas totalmente desqualificadas, fakes, que é denuncia em cima de denúncia contra minha pessoa, isso deixa triste porque envolve o nome da gente, envolve a integridade, a moral, é muito complicado”, acrescentou.
Ele finaliza dizendo que não irá desanimar ou baixar a cabeça e que os advogados já estão tomando providências sobre a investigação que culminou na operação de hoje.
“Deus está na proteção, tenho minha consciência tranquila”, concluiu.
Operação Contrafação
As investigações do Gaeco, que culminaram na Operação Contrafação deflagrada nesta quarta-feira (30), revelaram que um veículo de luxo que pertenceu ao prefeito Juliano Ferro e, também, a um empresário local, que não chegaram a registrar a posse, “acabou tendo sua transferência efetivada, em sequência, para o nome de dois policiais militares deste Estado, baseada em documentação falsificada”.
Apesar desta “venda”, a caminhonete continuava com o prefeito.Em setembro deste ano, a Polícia Federal instaurou inquérito para investigar por que o prefeito Juliano Ferro não havia declarado à Justiça eleitoral a posse de uma Dodge Ram e de uma Silverado, avaliadas em R$ 800 mil que ostentava em suas redes sociais.
Ao prestar depoimento, no dia 3 de setembro, o prefeito disse que já havia vendido a Ram recentemente e que a Silverado não estava em seu nome e por isso não declarou à Justiça Eleitoral. Esta Silverado acabou sendo apreendida pela PF no dia 15 de outubro em meio a uma investigação relativa a uma quadrilha de narcotraficantes.
O prefeito admitiu que havia comprado a Silverado de Luiz Carlos Honório, preso em 8 de agosto acusado de ser um dos chefes de uma quadrilha do narcotráfico baseada em Ivinhema. Na investigação também apareceu a informação de que a casa do prefeito havia sido adquirida do mesmo comerciante, que seque preso.
Na Operação Contrafação foram cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão domiciliar, a um mandado de busca e apreensão de veículo e intimações acerca da imposição de medidas cautelares alternativas diversas da prisão.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos R$ 79 mil em dinheiro, além de armas, carregadores e munições. Duas pessoa foram encaminhadas para a delegacia diante do flagrante por posse de arma. Uma deles, conforme apuração do Correio do Estado, seria um vereador recém-eleito e que trabalhava como uma espécie de segurança do prefeito Juliano Ferro.
Além da casa do prefeito, os promorotes do Gaeco fizeram buscas em um supermercado (Alvorada) e em uma loja de revenda de veículos, pertencente à mesma família. Desta loja eles levaram uma caminhonete semelhante à que teve a documentação adulterada, mas o Gaeco não confirmou se é o veículo que estava sendo utilizado pelo prefeito até meados de 2024. Correio do Estado
Motorista que atropelou e matou mulher na BR diz que moto estava sem sinalização
A mulher morta em acidente na BR-376 foi identificada como Sebastiana Maria da Silva, de 33 anos. A moto em que ela estava, com a filha de 15 anos na garupa e que ficou ferida, foi atingida por um Toyota Corolla, conduzido por um homem de 62 anos.
Mãe e filha seguiam na noite dessa terça-feira (29) no sentido Guassulância, em Glória de Dourados. Segundo o idoso, ele trafegava no mesmo sentido quando colidiu com a motocicleta.
O motorista relatou à polícia que o acidente aconteceu quando realizou uma ultrapassagem e que moto estava sem a sinalização traseira. Ele foi submetido ao texto do bafômetro, que deu negativo para a presença de álcool no sangue.
As duas são moradoras em uma granja nas proximidades de Guassulândia. Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Fátima do Sul foi para o local e constatou o óbito da condutora da motocicleta. Midiamax