Cães são resgatados com sinais de maus-tratos e fios da rede elétrica amarrados no pescoço
Dois cachorros foram resgatados em situação de maus-tratos pela Polícia Civil de Corumbá, cidade a 429 quilômetros da Capital, nessa sexta-feira (19). Os animais estavam amarrados a fios da rede elétrica, sem comida e com feridas e parasitas pelo corpo.
Conforme consta no boletim de ocorrência, a delegacia do município recebeu uma denúncia de que um cachorro de grande porte estaria amarrado a um fio, debaixo de sol forte, sem conseguir se movimentar. Ao chegarem no local, os policiais foram recebidos pela proprietária da casa.
Ela autorizou a entrada no imóvel e os policiais encontraram dois cachorros, sendo um de pelagem preta, com magreza extrema, apresentando sinais de desnutrição, parasitas, sinais de doença de pele e que não conseguia andar. O animal ainda tinha feridas abertas pelo corpo e estava amarrado com um fio da rede elétrica em seu pescoço.
O segundo cachorro, de cor marrom, também tinha sinais de desnutrição, além de magreza extrema, e estava infestado de parasitas. No local havia um pote com água, mas nenhum com alimentação.
Questionada sobre o motivo dos animais estarem naquele estado, a mulher disse que eles faziam tratamento para doença do carrapato, mas não soube dizer quais e nem onde estavam os medicamentos, pois segundo ela era seu marido quem aplicava.
Ela ainda alegou que os cachorros tinham acabado de se alimentar. Então, os policiais solicitaram que ela fornecesse novamente ração para eles, momento em que os cães começaram a comer desesperadamente, aparentando grande fome.
Ela também foi questionada sobre a vacinação dos cachorros e não soube responder. Uma ONG (Organização Não Governamental) foi acionada para disponibilizar tratamento veterinário aos animais.
A mulher deve responder por maus-tratos a animais, com agravante por serem cachorros. A pena pode chegar a cinco anos de prisão e multa.
Midiamax
Após assistirem a palestra alunas denunciam que teriam sido abusadas por professor
Uma palestra em uma escola estadual de Gouvelândia, no sudoeste goiano, sobre violência sexual infantil, levou alunas a denunciarem um professor por importunação sexual. Segundo a delegada Simone Casemiro, as meninas contaram que os abusos ocorriam há cerca de um ano. A Polícia investiga o caso.
Como o nome do professor não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa dele para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.
A apresentação foi realizada na última quarta-feira (17). De acordo com a delegada Simone, durante a palestra, uma das vítimas relatou os abusos e então outras adolescentes também se pronunciaram sobre os crimes sofridos durante as aulas.
Até a última quinta-feira (18), mais de 20 alunas denunciaram o professor. Conforme a Polícia Civil, as vítimas possuem idades entre 13 e 14 anos.
Já foi denunciado
A conselheira tutelar do município, Kelly Silva Pereira, afirmou que o professor já havia sido denunciado pelo crime no órgão há cerca de um ano e que estava próximo de se aposentar. Ela afirma ainda que a escola tinha conhecimento da prática.
“Tem uma ocorrência de um ano feita por duas conselheiras antigas que relataram o sobre o assunto. A escola sabia, agora a subsecretária não tinha sido informada”, concluiu.
O g1 entrou em contato, na quinta-feira (18), a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) por e-mail para saber se o professor foi afastado, mas o questionamento não foi respondido. Neste sábado (20), o g1 procurou novamente a Seduc por e-mail e aguarda retorno.
Por Júlia Alves, g1 Goiás
Acidente com ônibus de secretaria de educação deixa criança ferida na MS-295
Um acidente envolvendo um ônibus da Secretaria de Educação de Iguatemi, a 466 quilômetros da Capital, deixou uma criança ferida nessa sexta-feira (19) na MS-295. Conforme apurado, um caminhão que seguia na frente do coletivo não conseguiu subir uma parte de rampa da estrada e voltou de ré.
Apesar do susto, apenas uma criança teve ferimentos leves nos braços. Com o impacto, o caminhão chegou a tombar na pista, no trecho entre Eldorado e Iguatemi.
A criança foi encaminhada para uma unidade de saúde e não corre riscos. O Jornal Midiamax entrou em contato com a prefeitura de Iguatemi para obter maiores informações sobre o ocorrido, e aguarda resposta.
Midiamax