Padrasto é condenado a 30 anos de prisão por estuprar adolescente que ficou grávida

TJMS

Fórum Heitor Medeiros, em Campo Grande. (Foto: Divulgação/TJMS)

Padrasto de uma adolescente de 14 anos foi condenado a uma pena de 30 anos de prisão por estupro de vulnerável, em Campo Grande. De acordo com a acusação, o padrasto teria abusou da enteada desde os 11 anos.

De acordo com a denúncia, no dia 31 de janeiro de 2023, a Polícia Militar foi acionada pela equipe do Hospital Universitário após a adolescente ter dado luz a uma criança. Durante o atendimento, a adolescente teria revelado que o pai do recém-nascida criança do era seu padrasto.

O autor foi abordado pelos policiais dentro do próprio hospital e confirmou que manteve com a vítima na casa onde moravam. A jovem, ouvida por meio de depoimento especial, disse que os abusos teriam começado quando tinha 11 anos.

Mesmo alegando não ter praticado violência ou grave ameaça, ele foi condenado por estupro de vulnerável. “Há nos autos um conjunto probatório harmônico e suficiente que demonstra de forma firme, segura e inconcussa que o acusado praticou conjunção carnal com vítima menor de 14 anos”, segundo o juiz Robson Celeste Candeloro em sentença.

O magistrado aplicou a pena-base de 8 anos pelo crime, agravou para 12 anos em razão de ser o réu padrasto da vítima, aumentou para 18 anos considerando que resultou em gravidez; considerou ainda que a vítima foi abusada inúmeras vezes em continuação delitiva dos 11 aos 14 anos de idade, aumentando para 30 anos de reclusão, pena definitiva a ser cumprida inicialmente em regime fechado.

Além da pena de 30 anos de reclusão, o juiz fixou em R$ 10 mil o valor da reparação mínima por danos morais e decretou a prisão preventiva do condenado.

Midiamax

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Caminhonete S10 fica destruída após bater na traseira de carreta

Caminhonete S10 fica destruída após bater na traseira de carreta na BR-262

Caminhonete S10 fica destruída após bater na traseira de carreta na BR-262

Uma caminhonete S10 bateu na traseira de uma carreta graneleira na tarde dessa segunda-feira (7), na BR-262, em Três Lagoas, próximo ao distrito de Arapuá. A batida foi tão forte que a caminhonete parou no acostamento da pista, e ficou com a parte da frente destruída. Este foi o segundo acidente do dia no mesmo local, onde um caminhão guincho colidiu na traseira de uma carreta, que também trafegava pela rodovia.

Segundo informações do site Rádio Caçula, a caminhonete estava no sentido Água Clara, transitando próximo à passagem de linha férrea do KM 36, quando colidiu na parte de trás da carreta que estava no mesmo sentido.

O air bag da caminhonete foi acionado e o motorista, que é proprietário de uma fazenda na região de Ribas do Rio Pardo, ficou com ferimentos leves. Ele foi socorrido e encaminhado pela Polícia Científica para atendimento médico em Três Lagoas. O condutor da carreta não precisou de atendimento.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) compareceu ao local do acidente para sinalizar a rodovia.

Midiamax

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Vítima do próprio golpe, médico encontrado morto também teve nome usado por quadrilha em MS

Vítima do próprio golpe, médico encontrado morto também teve nome usado por quadrilha em MS

Vítima do próprio golpe, médico encontrado morto também teve nome usado por quadrilha em

O médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, morto em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, no fim de julho, acabou sendo vítima do próprio golpe após o crime. Isso porque ele integrava quadrilha que sacava dinheiro com documentos de pessoas que haviam falecido. Após ser assassinado estrangulado, o médico também teve o nome usado pela mesma quadrilha.

Gabriel tinha como função na quadrilha emprestar dados falsos para que os crimes fossem cometidos. Ele ia até a Caixa Econômica Federal para fazer os saques com documentos falsificados, que eram usados de pessoas mortas.

O dinheiro era dividido entre os membros da quadrilha, que tinha como cabeça Bruna Nathalia de Paiva.

Após ser assassinado por cobrar uma dívida de meio milhão de reais à cabeça da organização criminosa, o médico também teve contas criadas em seu nome. A quadrilha continuou aplicando golpes de estelionato, inclusive pediram dinheiro a amigos do médico e usavam cartões clonados.

O delegado Erasmo Cubas, responsável pelas investigações, esclareceu que Gabriel não usava a sua condição profissional para fazer os esquemas de estelionato.

Cartões e outros objetos apreendidos com quadrilha que assassinou Gabriel (Marcos Morandi, Midiamax)

Dívida de R$ 500 mil

Segundo a polícia, Gabriel teria feito ‘favores’ para Bruna que havia prometido R$ 500 mil para o médico, mas como o dinheiro não foi pago, o médico passou a fazer ameaças a Bruna, dizendo que iria entregar todo o esquema à polícia. Por isso, ela teria resolvido matar Gabriel.

A mulher então contratou três homens por R$ 50 mil cada para cometer o assassinato.

A quadrilha chegou a Dourados de ônibus e fugiu também de ônibus para Minas Gerais, onde foram presos nessa segunda-feira (7).

O assassinato ocorreu no dia 26 de julho, mas o corpo de Gabriel só foi localizado no dia 28, após uma vizinha chamar a polícia porque percebeu um mau cheiro que saía da casa. Ainda segundo o delegado, o médico ficou agonizando cerca de 48 horas antes de morrer.

Ainda segundo Cubas, o médico participava do esquema de estelionato desde a época em que era estudante de Medicina e teria conhecido Bruna ainda quando era estudante por meio das redes sociais e festas. A mulher teria cooptado o médico para fazer parte da quadrilha.

Prisão

Bruna alugou duas casas na cidade, sendo uma delas onde foi encontrado o corpo do médico e a outra onde a quadrilha ficaria. Quatro pessoas foram presas pelo homicídio.

A prisão preventiva dos membros da quadrilha já foi decretada pela Justiça. Durante as buscas dos envolvidos, houve resistência de um deles, que tentou fugir, mas acabou capturado pelos agentes da PRF.

“Outros tentaram quebrar celulares, mas a gente conseguiu executar a missão com êxito e recuperar os celulares”, disse Cubas à reportagem do Midiamax, ressaltando que um deles tem passagem pela polícia.

Midiamax

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Polícia Militar prende dois jovens por furto e recupera produtos furtados em Cassilândia.

Foto divulgação/PMMS

Na tarde desse domingo (06/08), a Polícia Militar prendeu dois jovens, de 23 e 24 anos, por furto e recuperou os produtos furtados em Cassilândia.

A Guarnição de patrulha urbana de Cassilândia foi acionada por um cidadão que ao ser avisado por vizinhos que dois indivíduos haviam pulado o muro de sua residência, acabou flagrando um deles saindo da casa.
Quando a Guarnição PM chegou ao local, conseguiram abordar um dos jovens nas proximidades da Rua Santa Maria, o qual a princípio negou ter participado da ação, mas acabou confessando o furto de um aparelho celular e que havia o abandonado ao ser flagrado pelo dona da casa.

Enquanto os militares realizavam patrulhamento para localização do aparelho celular, uma mulher que mora na rua São João, próximo a casa da primeira vítima, procurou a Guarnição PM informando que sua residência também havia sido arrombada e que seu aparelho de televisão de 40 polegadas estava no chão juntos a outros objetos, prontos para serem carregados.
Seguidamente, os policiais pegavam os dados da nova vítima, apareceu uma mulher informando que mora próximo ao local dos fatos, relatando que outro jovem teria ido a sua casa a procura de abrigo, informando que estava junto com o primeiro autor e precisava se esconder, diante da negativa de abrigo, ele fugiu do local.

Diante das informações, os policiais se dirigiram até a residência indicada pela testemunha na rua São Pedro, onde o segundo autor estaria escondido. Os agentes da lei chamaram pelo autor que se negou a sair da casa, sendo necessário a retirada tática do rapaz do interior do domicílio.
Perante os fatos, foi dado voz de prisão em flagrante aos autores que foram encaminhados para a delegacia juntamente com os materiais furtados para as demais providências legais.

[PMMS]

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‘Me ofendeu’: Andarilho esfaqueia várias vezes homem em rodoviária e acaba preso pela PM

‘Me ofendeu’: Andarilho esfaqueia várias vezes homem em rodoviária e acaba preso pela PM

Um andarilho de 32 anos foi preso na noite dessa segunda-feira (7), em Paranaíba, a 407 quilômetros de Campo Grande, depois de esfaquear diversas vezes um homem de 46 anos, na rodoviária da cidade. A faca usada no crime foi jogada em um terreno baldio.

Informações são de que a polícia foi chamada por volta das 19 horas até a rodoviária depois que a vítima foi esfaqueada no rosto e no peito de onde jorrava sangue. Ao chegarem no local, a vítima já estava sendo atendida pelo Corpo de Bombeiros.

O homem disse quem o tinha ferido, que seria um andarilho que vivia na companhia de sua mãe e que tinha como costume dormir no Centro de Eventos da cidade. Os policiais foram até o local e quando localizaram o autor, ele confessou o crime.

O autor contou que cometeu o crime depois dele e sua mãe terem sido xingados com palavras de baixo calão pelo homem. Ele foi encaminhado para a delegacia.

A vítima foi levada para o hospital onde passou por uma cirurgia.

Midiamax

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Briga entre amigos em conveniência acaba com homem esfaqueado com vísceras expostas

Briga entre amigos em conveniência acaba com homem esfaqueado com vísceras expostas

(Ilustrativa)

Uma briga em uma conveniência, na noite dessa segunda-feira (7), em Costa Rica, a 384 quilômetros de Campo Grande, acabou em um homem esfaqueado quatro vezes, com exposição de vísceras. A vítima passou por cirurgia.

O crime aconteceu por volta das 19 horas quando os dois amigos estavam no local bebendo e começaram a discutir. Quando a vítima voltava para sua casa junto de sua esposa foi surpreendido pelo autor de posse de uma faca.

O autor desferiu quatro facadas no homem atingindo o seu abdômen, ombro e braço. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o hospital, onde passou por cirurgia. O autor não foi encontrado.

Midiamax

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Mato Grosso do Sul registra um caso de violência doméstica a cada meia hora

Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande, faz atendimento para vítimas de violência doméstica – Gerson Oliveira

Mato Grosso do Sul registrou desde o início do ano 11.244 ocorrências de violência doméstica no Estado, sendo 3.948 em Campo Grande. Esse número representa um caso registrado a cada 30 minutos. Em 2022, de janeiro a julho, foram registradas 11.416 ocorrências. Os números foram disponibilizados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

Conforme informações da pasta, o estado contabiliza 12.662 vítimas pelo crime, entre as vítimas a maioria são adultos (6.824), seguido por jovens (4.225), adolescentes (614), idoso (777), criança (163), não informados (59). Na capital, foram 3.948 vítimas até o momento e 8.364 vítimas no interior do Estado, desde o início do ano.

Em 2022, durante todo o ano, foram 19.862 ocorrências, sendo 6.915 em Campo Grande. Foram mais de 21 vítimas no Estado ao longo do ano, o que representou 7.563 na Capital e 14.287 no interior. Só em agosto desde ano, são 270 casos registrados.

Em relação ao número de feminicídio, até o momento de 2023, são 16 casos registrados nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho e julho, este último atingiu um pico com 6 casos. Assim, é possível perceber que ao menos uma mulher morre de feminicídio por mês em Mato Grosso do Sul.

Cinco casos foram registrados em Campo Grande e 11 no interior, principalmente na faixa da fronteira. Em 2022 os números são ainda mais preocupantes porque foram 42 casos ao longo do ano, com maior registro em janeiro com 7 casos. Desse total, 12 feminicídios foram em Campo Grande e 30 no interior.

Além dos altos índices de vítimas em 2023, Mato Grosso do Sul já contabiliza mais de 2 mil agressores de mulheres condenados pelo Tribunal de Justiça do Estado. As ocorrências desse tipo de crime lideram o número de chamadas atendidas pela Polícia Militar.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Mato Grosso do Sul apresentou, em 2022, a segunda maior taxa de feminicídio do país, com 2,9 casos para cada 100 mil mulheres, sendo que a média nacional foi de 1,4 por 100 mil.

O número do estado só ficou abaixo, em 2022, do de Rondônia (3,1), Acre (2,6), ocupa o terceiro lugar no ranking nacional. Entre os menos inseguros nesse aspecto estão Ceará (0,6), São Paulo (0,9) e Rio Grande do Norte (0,9).

No ano anterior, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso tiveram a mesma taxa, de 2,4 – esse resultado foi inferior apenas ao do Acre e Tocantins, ambos com índice de 2,9.

Lei Maria da Penha

Publicada em 2006, a Lei Maria da Penha, marco na defesa dos direitos das mulheres no Brasil, criou mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar. “A  criação da Lei Maria da Penha foi uma grande conquista das mulheres no enfrentamento da violência doméstica no Brasil”, afirmou a Subsecretária de Políticas para Mulheres, Cristiane Sant’Anna de Oliveira.

“Sua implantação continua impactando diversos ordenamentos jurídicos, como a criação de varas especializadas, medidas protetivas de urgência e as políticas públicas de atendimento às mulheres”, comentou a subsecretária.

No entanto, ela enfatiza também a necessidade de melhorias da lei. “É preciso melhorar sua efetivação no cumprimento das medidas protetivas, criação de grupos reflexivos para agressores para diminuir as reincidências”, frisou Cristiane Sant’Anna de Oliveira.

A subsecretária cita também a realização de programas de autonomia financeira que ofereçam as mulheres capacitação aliada à empregabilidade empreendedorismo feminino, e projetos educacionais para “que deem conta de ensinar às novas gerações práticas sociais estabelecidas no respeito e aceitação da condição feminina em seus novos espaços de atuação”, finalizou.

Agosto Lilás

Na tarde desta segunda-feira, às 17 horas, no auditório da Governadoria, está prevista a cerimônia de assinatura do Termo de Cooperação com o Executivo Estadual dando início as atividades do Agosto Lilás. A campanha foi lançada na última terça-feira (1º), classificando o enfrentamento dessas agressões como ‘um dever de todos’.

Neste ano, o objetivo é unir esforços tanto na concentração de julgamentos de processos decorrentes de violência doméstica contra a mulher quanto para a realização de atividades multidisciplinares: palestras, rodas de conversas e diálogos com a sociedade, dentre outras ações que estão sendo construídas e desenvolvidas pela Coordenadoria da Mulher.

“A construção de ações conjuntas de enfrentamento à violência contra as mulheres, difundindo informações sobre direitos e serviços disponíveis à mulher em situação de violência e, contribuindo para a diminuição dos índices de violência doméstica e familiar contra a mulher no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul. As ações poderão ser acompanhadas pela página e redes sociais do Tribunal de Justiça”, informou o TJMS.

Serviço

Em caso de urgência e emergência ligue 190. Para fazer uma denúncia ou pedir informações ligue 180. Para solicitar uma visita da Patrulha Maria da Penha ligue 153.

Para denunciar e passar pelo primeiro atendimento, procure a Casa da Mulher Brasileira ou uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. Lembrando que o atendimento na Capital é 24h. A Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, lote A, quadra 2, no Jardim Imá. Telefone: 2020-1300.

O Centro Especializado de Atendimento à Mulher em situação de violência (Ceam) atende mulheres vítimas da violência doméstica ou qualquer outra agressão por causa do gênero. Primeiro a mulher passa por uma triagem para depois ser atendida por psicólogas e assistentes sociais. A Ceam fica na Rua Piratininga, 559, no Jardim dos Estados. Telefone: 0800-067-1236

Para denunciar violência doméstica pela internet, basta acessar o site da Delegacia Virtual da Polícia Civil, clicar em “Registrar Denúncia”, e posteriormente em “Violência contra a Mulher”. O registro no site pode ser feito de todo Mato Grosso do Sul.

O Ministério Público realiza atendimento pelo WhatsApp: (67) 9-9825-0096. O telefone da 72ª Promotoria de Justiça da Casa da Mulher Brasileira é  3318-3970. Assim como a Defensoria Pública através do número (67) 9-9247-3968. Atendimento on-line: defensoria.ms.def.br. Núcleo de Defesa da Mulher: (67) 3313-4919.

BATANEWS/CORREIO DO ESTADO

 

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