Volta do uso de máscaras em MS? Saiba os sintomas e reais riscos da nova variante Éris da Covid-19
A chegada da nova variante Éris, subvariante da Ômicron, tem gerado preocupações para as autoridades de saúde em todo o mundo. Na manhã desta sexta-feira (18), o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de Éris no Brasil, em São Paulo. Por se tratar de uma variante com maior potencial de transmissão, surgiram diversos questionamentos sobre a possibilidade de um novo pico de Covid-19 e o retorno do uso de máscaras. Mas afinal, quais são os riscos reais dessa nova variante?
A variante Éris é uma cepa que se destaca pela velocidade na transmissão do vírus, sendo considerada altamente infecciosa e com uma capacidade rápida de mutação. Apesar dessas características, a OMS classificou a subvariante Éris como baixo risco para a saúde pública em nível global, uma vez que não demonstrou alterações no padrão de gravidade da doença (hospitalizações e óbitos) em comparação com outras variantes.
Em Mato Grosso do Sul, ainda não foram registrados casos da variante Éris. Para esclarecer os riscos reais para a população, o Jornal Midiamax conversou com o infectologista Julio Croda, que detalhou os possíveis cenários caso essa variante chegue ao Estado.
Julio Croda explica que a variante possui uma alta capacidade de transmissão, o que tem levado a sua rápida disseminação pelo mundo, afetando principalmente idosos com mais de 75 anos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.
“A Éris é uma subvariante da Ômicron e, portanto, compartilha muitas semelhanças com esta. Devido à sua maior transmissibilidade, está se tornando predominante em todo o mundo, levando a um aumento nos casos notificados e nas hospitalizações”, detalha.
Os sintomas da nova variante também são similares às demais variante, como: coriza;
espirros; tosse seca e contínua; febre e dor de garganta.
Apesar dos riscos, o infectologista esclarece que não há motivo para pânico, uma vez que, por ser uma subvariante, é esperado que o impacto da Éris seja menor do que o observado com a Ômicron quando surgiu em 2021.
“É possível que ocorra um aumento de casos, hospitalizações e óbitos no Brasil, semelhante ao que está acontecendo no hemisfério Norte, mas a previsão é que seja em menor escala do que no passado”, ressalta Julio Croda.
Assim como nas outras variantes da Covid-19, a melhor maneira de prevenir a disseminação é aumentar a cobertura vacinal em todo o Estado. Croda enfatiza que completar o esquema vacinal com a vacina Bivalente é essencial para se proteger da nova variante.
“É fundamental aumentar a cobertura vacinal. As vacinas continuam sendo eficazes, principalmente para prevenir casos graves, reduzindo hospitalizações e óbitos. A recomendação é que os grupos mais vulneráveis, como os idosos, recebam a vacina Bivalente, que está disponível para toda a população”, ressalta.
A dose da vacina Bivalente, desenvolvida pela Pfizer, foi formulada com base em duas variantes da Ômicron da última grande onda registrada no Brasil, as quais ainda são responsáveis pelo maior número de casos até hoje. Essa vacina foi especificamente produzida para combater a variante Ômicron, e os frascos se diferenciam por terem uma tampa na cor cinza.
É possível o retorno do uso de máscaras?
Questionado sobre a possível retomada do uso obrigatório de máscaras, Croda esclarece que isso dependerá do cenário epidemiológico de MS, mas existe a possibilidade de que o uso de máscaras seja recomendado novamente para os grupos mais vulneráveis.
“Se houver um aumento significativo nos casos, o que ainda não é o caso no Brasil – e os dados do Infogripe corroboram isso – pode ser considerado o retorno do uso de máscaras para grupos bem definidos, como idosos e pessoas imunocomprometidas”, explica o infectologista.
No Reino Unido, cientistas recomendaram a retomada do uso de máscaras como medida de prevenção da Covid-19. Os especialistas estão preocupados com o alto poder de transmissão das novas variantes do vírus, principalmente a Éris, uma subvariante da Ômicron.
Apesar de críticas de profissionais da saúde, o uso de máscaras em hospitais deixou de ser obrigatório em maio e não há previsão para seu retorno.
Variantes em circulação em MS
Dados do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgados na última terça-feira (15) indicam que três variantes continuam em circulação em Mato Grosso do Sul: Ômicron, Delta e Gama.
A Ômicron é a variante de maior incidência em Mato Grosso do Sul. De acordo com dados da SES, essa variante está circulando em mais de 50 municípios do estado.
Descoberta inicialmente na África do Sul, a Ômicron rapidamente se espalhou pelo mundo. Em meados de janeiro, se tornou a cepa predominante globalmente. No Brasil, essa variante gerou uma nova onda de Covid-19, interrompendo uma tendência de queda nos números de casos e mortes.
A variante Ômicron possui mais de 30 mutações na proteína Spike, que é responsável por permitir a entrada do vírus SARS-CoV-2 no organismo humano. Entre os sintomas mais comuns estão fadiga extrema, dores pelo corpo, dor de cabeça e dor de garganta.
A variante Delta, detectada inicialmente na Índia, demonstrou ser mais transmissível que a variante Gama. Ela provoca um adoecimento mais rápido e tem um alto risco de hospitalização, especialmente entre os não vacinados, de acordo com um levantamento da ECDC (Comissão Europeia de Controle e Prevenção de Doenças).
Os principais sintomas incluem coriza, dor de cabeça, espirros, dor de garganta, tosse persistente e febre.
A variante Gama, também conhecida como P.1, teve a menor incidência no estado. Entre suas características estão uma maior capacidade de transmissão, afeta mais a população jovem, apresenta uma evolução mais rápida da doença e maior gravidade, além de diminuir a eficácia das vacinas.
Os sintomas mais comuns são febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga.
Para identificar as variantes, é realizado um mapeamento genômico. Conforme a SES, as amostras são coletadas pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) e enviadas para sequenciamento nos laboratórios de referência da Fiocruz/RJ, Fiocruz/AM e Instituto Adolfo Lutz/SP.
Médica é encontrada morta dentro de mala em apartamento
Uma médica foi encontrada morta dentro de uma mala em um prédio, no bairro Redentora, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (18). O corpo de Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, foi encontrado na área de serviço do apartamento em que ela residia. O namorado é o principal suspeito de ter cometido o crime.
Thallita havia se mudado da capital paulista para São José do Rio Preto para cursar medicina na FAMERP (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto). Recém-formada, a médica fazia residência no Hospital de Base Rio Preto.
Uma amiga de Thallita estranhou o sumiço da médica e foi até o apartamento dela para conversar com o porteiro. Isso porque fazia tempo que os familiares não conseguiam falar com a vítima.
O porteiro interfonou ao apartamento e o namorado de Thallita atendeu, mas não autorizou a entrada da amiga. Na sequência, o homem desceu e foi embora por um carro de aplicativo, dizendo que iria para o trabalho.
Por volta das 16h13, a amiga decidiu acionar a polícia, que arrombou a porta do apartamento e encontrou o corpo de Thallita.
A Polícia Civil foi acionada para fazer a perícia no apartamento, onde o crime teria acontecido.
O namorado de Thallita ainda não foi localizado.
A FAMERP compartilhou uma nota nas redes sociais lamentando a morte da ex-aluna. ‘Com pesar, a Diretoria da Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto) lamenta profundamente o falecimento trágico da aluna da turma 49, Thallita Fernandes. Sua partida prematura nos entristece. Nossos sentimentos aos familiares e amigos neste momento de tristeza e consternação’, escreveu.
O Hospital de Base de Rio Preto também manifestou seu pesar à família da médica. ‘Em nome de todos seus diretores, corpo clínico e colaboradores, o Complexo Funfarme manifesta profundo pesar pela morte da médica Thallita da Cruz Fernandes. Formada em 2021 pela Famerp, Thallita atuou para melhor atendimento de centenas de pacientes. A Funfarme manifesta suas condolências a amigos e familiares’, comunicou.
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*Com informações de Vitoria Farias, da Record TV.
Maior serial killer do mundo, com mais de 190 vítimas, deve sair da prisão este ano por ‘bom comportamento’
Conhecido como o maior serial killer do mundo e pelo apelido ‘O Animal’, o colombiano Luis Alfredo Garavito pode sair da prisão até o fim de 2023 graças ao seu “bom comportamento”. É atribuído a Garavito o assassinato de 193 pessoas, a maior parte delas crianças com idades entre 8 e 16 anos. Ele foi preso em abril de 1999, por tentativa de estupro, mas acabou assumindo 114 mortes. Depois, já condenado, ele foi culpado por outras dezenas de crimes.
Garavito tinha como hábito se vestir de padre ou mendigo para atrair suas vítimas. Depois ele as torturava, abusava sexualmente das vítimas e as assassinava. A história dele inspirou o drama ‘Crônicas’ (2004), dirigido por Sebastián Cordero e protagonizado pelos atores John Leguizamo e Alfred Molina.
Garavito foi condenado a 1853 anos de prisão no início dos anos 2000. No entanto, a pena máxima autorizada pelas leis colombianas é de 30 anos. E como o criminoso ajudou as autoridades a encontrar os corpos de suas vítimas, ele viu sua pena reduzida a apenas 22 anos em caso de bom comportamento.
Por isso os temores que ele acabe solto ainda em 2023.
Segundo o jornal britânico Daily Star, a expectativa de autoridades colombianas é que o período de Garavito atrás das grades acabe ampliado em decorrência de crimes atribuídos a ele e ainda não solucionados.
Garavito deu uma entrevista chocante à TV colombiana em 2006 na qual minimizou seus crimes e revelou o projeto de uma carreira política após sua saída da prisão.
Por: Monet Notícias
Mãe é presa por agredir adolescente de 13 anos com socos e chutes
Mulher de 35 anos foi presa na madrugada deste sábado (19), por agredir o filho de 13 anos, com socos e chutes. O caso aconteceu no Bairro Carandá Bosque III, em Campo Grande, e foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário ) Cepol.
Conforme apurou o Campo Grande News, o adolescente e a mãe estavam discutindo quando ele avançou para cima da mulher. Ela então o agrediu com socos e chutes e os vizinhos chamaram a Polícia Militar.
A mulher foi levada para a delegacia. O menino apresentava lesões na cabeça e pescoço e foi encaminhado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) onde passou por exame de corpo de delito e depois levado pelo Conselho Tutelar para abrigo.
Ainda segundo apurou a reportagem a mulher foi autuada em flagrante e deve passar por audiência de custódia ainda este fim de semana, mas permanecerá presa em cela da delegacia.
Campo Grande News.
Polícia Militar prende indivíduo pelo crime de ameaçar a própria mãe em Cassilândia
13º Batalhão de Polícia Militar – PMMS
Cassilândia: Polícia Militar prende dois homens e recupera camionete furtada
Em MS, seis trabalhadores são resgatados de trabalho análogo à escravidão
No dia 25 de julho, uma ação conjunta entre auditores-fiscais do Ministério Público do Trabalho e agentes da Polícia Militar Ambiental (PMA) resultou no resgate de seis trabalhadores, incluindo três cidadãos paraguaios, que estavam submetidos a condições análogas à escravidão na Fazenda Santa Teresa, situada em Laguna Carapã (MS). Durante a inspeção, foram identificadas condições degradantes, contratações irregulares e violações de direitos trabalhistas.
Os trabalhadores, que desempenhavam tarefas de corte e carregamento de eucalipto, foram encontrados em condições alarmantes, evidenciando uma série de infrações às normas trabalhistas e cíveis. A fazenda, de 25 hectares e administrada pelo proprietário local, vinha acumulando denúncias de irregularidades desde 2022.
A inspeção revelou a ausência de instalações sanitárias e refeitório no local, bem como alojamento precário e falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), essenciais para proteger os trabalhadores em atividades de risco. Além disso, a propriedade carecia de medidas de segurança, como materiais de primeiros socorros, aumentando a exposição dos trabalhadores a acidentes.
Em resposta a essa situação, a Procuradoria do Trabalho de Dourados agiu de forma decisiva. O empregador foi notificado a comparecer e, em 27 de julho, foi assinado um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o procurador do Trabalho Jeferson Pereira e o investigado. Este acordo visa corrigir práticas inadequadas e regulamentar o ambiente de trabalho. O TAC estipula um prazo máximo de 30 dias para implementar todas as correções contratuais e ambientais necessárias. BATANEWS/REDAçãO
Acidente entre duas caminhonetes deixa um morto e quatro feridos
Acidente entre uma Hilux e uma F-250 deixou um homem morto na BR-060, em Sidrolândia, cidade a 71 quilômetros de Campo grande, na tarde desta sexta-feira (18). Outras quatro pessoas foram socorridas para o Hospital Elmíria Silvério. A identidade da vítima ainda não foi divulgada.
Segundo informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal), as vítimas estavam na Hilux que avançou a preferencial ao fazer uma conversão para entrar em um posto de combustíveis às margens da rodovia e acabou tendo a lateral traseira atingida pela F-250 que seguia sentido Campo Grande/Sidrolândia.
Com o impacto da batida, a Hilux teve a carroceria arrancada e parou em um barranco no canteiro da rodovia. Houve ainda um princípio de incêndio que foi controlado por equipe do Corpo de Bombeiros.
O condutor e mais duas mulheres que estavam na Hilux foram socorridos. No entanto, um outro passageiro da caminhonete acabou morrendo no local. Houve vazamento de combustível e os militares trabalham para evitar novo incêndio.
Ainda conforme a PRF, o condutor da F-250 também foi levado para atendimento médico. Não há informações sobre o estado de saúde dos feridos. Equipe da PM (Polícia Militar) também está no local e a Perícia já foi acionada.
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* Com informações site Noticidade.