MS bate 16 mil casos confirmados de dengue em 2024

Mosquito Aedes aegypti pousado em uma folha e visto com uma lente de aproximação. (Foto: Arquivo/Fiocruz)Mato Grosso do Sul já registrou 19.429 casos prováveis de Dengue, sendo 16.012 casos confirmados, em 2024.  Estes dados foram apresentados no boletim referente à 45ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (19). Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Porto Murtinho, Amambai, Caarapó e Itaquiraí tiveram casos confirmados para doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Ainda conforme o boletim, 100.999 doses do imunizante já foram aplicadas para idade permitida em bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 189.910 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Em relação à chikungunya, o Estado já registrou 3.280 casos prováveis, sendo 917 confirmados. Não há óbitos registrados. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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Cigarros eletrônicos: é urgente resolver o descontrole no Brasil

(ABC/iStock)

Os cigarros eletrônicos foram desenvolvidos há duas décadas, com o objetivo de oferecer uma alternativa de potencial redução de riscos aos adultos fumantes. Desde então, evidências científicas internacionais seguem confirmando que a proposta foi bem sucedida: pesquisadores do King’s College London afirmam que, quando devidamente regulamentados, estes produtos reduzem em até 95% os riscos à saúde, na comparação com os cigarros convencionais e desde que haja substituição completa. Para se ter uma ideia, mais de 80 países, representando 84% da OCDE, já autorizaram a comercialização dos vapes, seguindo regras claras e rigorosas.

Os casos de sucesso de nações como Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Suécia mostram como é possível disponibilizar, com o controle necessário, uma alternativa de risco reduzido, respeitando a premissa de liberdade individual de escolha dos adultos. O Reino Unido, por exemplo, está evoluindo sua regulamentação ao proibir dispositivos descartáveis no próximo ano, enquanto no Brasil a realidade de consumo desenfreado é negada.

Nos EUA, os produtos só podem ser comercializados após autorização do FDA – agência reguladora similiar à Anvisa brasileira – que atesta os produtos aprovados como “apropriados para proteção da saúde pública”. Lá, após a regulamentação, o uso de vapes entre estudantes do ensino fundamental e médio caiu de 27,5% em 2019 para 5,9% em 2024, de acordo com um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e da Food and Drug Administration (FDA).

Já no Brasil, o comércio formal dos dispositivos é proibido desde 2009. No entanto, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019 apontam que aproximadamente um em cada quatro adolescentes já havia experimentado o produto. Entre a população geral, o consumo cresceu 600% desde 2018, segundo um levantamento da Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec). Atualmente, mais de 3 milhões de adultos utilizam regularmente cigarros eletrônicos no país, em um cenário totalmente dominado pela ilegalidade.

Regulamentar não é liberar, é controlar

No país, os debates sobre a necessidade de regulamentar estes produtos são marcados por uma série de posições contraditórias, aponta Lauro Anhezini Jr, diretor de Assuntos Regulatórios e Científicos da BAT Brasil. “Temos no país um paradoxo. Enquanto circulam produtos ilegais que não deveriam existir, como cigarros eletrônicos com formas de personagens infantis e sabores apelativos para os menores, são barrados os modelos regulamentados, que seguem padrões específicos sobre limite de nicotina e substâncias permitidas, além da proibição de venda para crianças e adolescentes”.

Como explica Alessandra Bastos, farmacêutica, consultora da BAT Brasil e ex-diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o mercado ilegal apresenta uma série de riscos para a saúde pública brasileira. “Nos países onde os cigarros eletrônicos são regulamentados, eles contribuem com a saúde dos adultos fumantes, porque atuam para reduzir danos em comparação com o cigarro tradicional. Nos EUA e Europa, existem produtos diferentes do que vemos aqui. No Brasil, não sabemos o que as pessoas estão consumindo, não há forma de fiscalizar”.

A indústria brasileira formal e lícita defende a mudança desta realidade, diz Anhezini Jr. “O setor é contrário à venda para menores e favorável à comercialização responsável. Mas a população está sendo desinformada, por uma situação criada pela proibição”. E a situação atual expõe a sociedade, diz Bastos. “O cigarro eletrônico é uma realidade, continua sendo consumido, sem respeitar normas de segurança básicas, sem gerar empregos, nem arrecadar impostos. Atualmente, o único beneficiado é o crime organizado”, ressalta.

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Polícia identifica homem 2 anos após ser encontrado carbonizado em área de mata

(Foto: Marcos Maluf | Campo Grande News)

Na tarde desta terça-feira (19), após dois anos e quase seis meses depois a Polícia Civil conseguiu identificar o homem encontrado carbonizado em uma área de mata às margens da rodovia MS-010, em Campo Grande, no dia 30 de maio de 2022.

Segundo as informações, Fábio Ferreira de Oliveira tinha 39 anos quando foi assassinado. Após todo um levantamento, foi encaminhado o material da filha de um homem desaparecido na época dos fatos para o Instituto de Análises Laboratoriais Forenses.

O exame de confronto da amostra de DNA do corpo da vítima apresentou a compatibilidade de 99,99% com o material encaminhado identificando assim o homem.

O corpo

No dia 30 de maio de 2022, o corpo foi encontrado às margens da rodovia, por uma pessoa que passava pelo anel viário.

Uma árvore perto do cadáver também estava queimada, mas o fogo não se alastrou pelo mato seco. Na época, a suspeita era que a vítima havia sido desovada no local entre três e cinco dias. O cadáver foi colocado em um saco plástico antes de ser carbonizado.

O caso ainda segue em apuração. (J.B)

BATANEWS/REDAçãO

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EDITORIAL: Governador Eduardo Riedel esqueceu que Cassilândia existe?

É realidade que o governador Eduardo Riedel (PSDB) perdeu as eleições aqui em Cassilândia, em 2022, para o Capitão Contar (PRTB).

Não se sabe se é por vingança, incompetência ou esquecimento, mas a verdade é que o governador Riedel até hoje não fez praticamente nada por Cassilândia, exceto o trivial, o que cabe a cada um dos 79 municípios sul-matogrossenses, e assim mesmo muito pouco, quase nada.

Outros municípios do Estado estão atraindo muito mais investimentos com as bênçãos da governadoria, a exemplo de Inocência, Água Clara, Chapadão do Sul e Ribas do Rio Pardo.

O programa de desenvolvimento chamado de Rota Bioceânica e a promessa do desenvolvimento na Costa Leste até hoje passaram bem distante de Cassilândia, o patinho feio da economia sul-matogrossense que está situado perto das fronteiras com Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso.

Nos tempos do ex-governador Reinaldo Azambuja houve a promessa de investimentos de cerca de R$ 7 bilhões que um tal grupo espanhol iria fazer na zona rural de Cassilândia no segmento de energia solar, mas que não saiu do papel e dos belos discursos eleitoreiros.

Na campanha eleitoral de 2022, o então candidato Eduardo Riedel esteve aqui algumas vezes para pedir votos, mas depois de eleito nunca mais quis saber de Cassilândia.

Pelo menos aqui na terra de Cassinha o governador Riedel não está bem na foto.

Moral da história: o governador precisa ser informado que Cassilândia permanece no mapa do Estado.

CORINO ALVARENGA

EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE

Governador Eduardo Riedel

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Após Justiça determinar, 25 mil pessoas devem passar por exames de imagem

Um tipo de imagem de imagem, neste caso, é uma radiografia (Foto: Divulgação MPMS)

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) tem o prazo de seis meses para apresentar um plano de ação para reduzir as filas de espera para diferentes exames de imagens. De acordo com a ação civil pública, da 6ª Promotoria de Justiça, atualmente mais de 25 mil pacientes aguardam pelo procedimento em Mato Grosso do Sul.

Conforme divulgou o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a determinação, em caráter liminar, é da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande.

Além dos exames, o Estado também deverá observar os critérios clínicos e de risco e não ultrapassar o prazo máximo de espera de 100 dias para consultas e de seis meses, no caso de eventual necessidade de cirurgias, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil. Cabe recurso da decisão.

Ainda segundo os autos, a demora “provoca sofrimento físico e psíquico aos cidadãos que possuem alguma patologia a ser diagnosticada com tais procedimentos, com o risco de agravamento do quadro clínico”.

Outra questão apontada é que o deficit no atendimento resulta em inúmeras ações judiciais, que implicam em elevado custo para os entes públicos, bem como para o Judiciário, que é acionado reiteradamente para conceder efetividade ao direito fundamental à saúde.

Histórico – A ação é fruto de inquérito instaurado em 2019, onde foram realizadas inúmeras diligências e reuniões na tentativa de solução consensual com os gestores da saúde para as filas de espera. Conforme apurado, a maior demanda é de ressonância magnética, com 13.356 pessoas; radiografias simples, de 6.196; tomografia computadorizada, que chegou a 2.921; ressonância magnética com sedação, com 1.389 e eletroneuromiograma, que acumula 1.145 pacientes.

No caso das ressonâncias magnéticas, a solicitação mais antiga foi inserida no sistema de regulação da Prefeitura de Campo Grande em julho de 2018, ou seja, há seis anos. Para eletroneuromiograma, a mais antiga data de 2020.

Tudo teve origem em um procedimento que apurava a situação de um bebê de 2 anos que, há pelo menos um ano, aguarda a realização de ressonância magnética de crânio para prosseguir com o tratamento de uma encefalopatia crônica não evolutiva.

Campo Grande News

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Câmara de Campo Grande aprova emenda que permite vereadores ocuparem cargos públicos sem renunciar mandato

Aprovação aconteceu nesta terça-feira

Aprovação aconteceu nesta terça-feira – Foto: Izaias Medeiros / Câmara Municipal

A Câmara Municipal alterou um trecho da Lei Orgânica de Campo Grande para permitir que vereadores possam ocupar cargos estaduais ou municipais sem que renunciem seus respectivos mandatos.

A mudança aprovada em carater de urgência nesta terça-feira (19) e que agora segue para a sanção da prefeita Adriane Lopes (PP), permite que os vereadores ocupem cargos de diretor-presidente de agência ou fundação estadual, ou municipal, além de secretariados. Atualmente a regra só vale para secretários.

Na justificativa, o texto propõe a alteração para que vereadores passem a fiscalizar “as atividades do Poder Executivo”, e “visa possibilitar que o vereador eleito possa fazer parte da Administração Pública Municipal ou Estadual, através dos cargos de Secretário-Adjunto e de Diretor-Presidente de Agência ou Fundação estadual ou municipal, para que possa, diretamente, executar as políticas públicas.”

Correio do Estado

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Procurador-Geral do Estado de MS deve ser procurador de carreira, decide STF

Supremo Tribunal Federal julgou ADI da PGR contra lei de MS

Supremo Tribunal Federal julgou ADI da PGR contra lei de MS – Divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) validou, nesta segunda-feira (18), o trecho da Constituição de Mato Grosso do Sul que determina que o Procurador-Geral do Estado deve ser escolhido entre integrantes da carreira de Procurador do Estado.A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) foi ajuizada em novembro de 2020 pelo então procurador-geral da República, Augusto Aras. O questionamento recaía sobre a Emenda Constitucional 30/2005, que exige que a nomeação do Procurador-Geral do Estado, feita pelo chefe do Executivo, ocorra “dentre integrantes da carreira de procurador do Estado em atividade, com, no mínimo, trinta anos de idade e dez de efetivo exercício no cargo”.

Durante o julgamento, o STF decidiu, por unanimidade, que a norma estadual é constitucional, reforçando o entendimento de que a legislação estadual pode restringir a escolha do Procurador-Geral do Estado aos membros da carreira.

A decisão consolida a interpretação de que tal exigência está alinhada com os princípios constitucionais e reforça a autonomia legislativa estadual no âmbito da organização de sua administração pública.

A Associação dos Procuradores do Estado de Mato Grosso do Sul (Aprems) teve papel ativo na defesa da norma, contando com o apoio estratégico da Associação Nacional dos Procuradores do Estado e do Distrito Federal (Anape) durante o processo.

A decisão do STF é vista como uma vitória para a categoria, ao preservar a valorização da carreira e a qualificação técnica exigida para o exercício do cargo de Procurador-Geral do Estado.

Correio do Estado

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Filho viu morte de mãe em acidente com caminhão pelo celular: ‘Em choque’

(Nathalia Alcântara Midiamax)

“Em choque”. Assim está a família de Maria do Carmo, de 42 anos, que morreu em um acidente na segunda-feira (18), na Avenida Guaicurus, em Campo Grande, depois de ter a motocicleta atingida por um caminhão de fossa.

Fabiano Garcia contou ao Jornal Midiamax que tinha chegado do trabalho e estava vendo uma live no celular quando percebeu um capacete rosa no asfalto e, logo depois, viu a tentativa de reanimação pela equipe dos socorristas mostrada bem de perto em uma rede social.

Neste momento, Fabiano percebeu que era sua mãe que estava no chão, já que as imagens estavam muito próximas e mostravam que se tratava de Maria.

“Quando vi que declararam o óbito, eu fiquei desesperado e saí gritando”, disse o filho de Maria do Carmo.

Reforma de comércio

Fabiano contou que a mãe abriu sua própria marmitaria há seis meses e estava investindo. O comércio funcionava na casa de Maria do Carmo, que a estava reformando para melhor atender os clientes, segundo Fabiano.

Os pisos que Maria ia comprar ao sofrer o acidente eram para a reforma da marmitaria. Ela tinha um neto de 6 meses. Fabiano ainda contou que a mãe havia acabado de voltar da praia, sendo que sempre ia no fim do ano, mas desta vez resolveu ir antes.

O marido de Maria não quis falar com a imprensa por estar muito abalado. O casal estava junto havia 16 anos. “Companheiros de vida”, resumiu Fabiano.

O filho de Maria ainda disse acreditar que o motorista do caminhão deveria estar no celular. “Não é possível que não viu”, finalizou.

O acidente

De acordo com a delegada, o caminhão atingiu a moto na traseira e, com isso, Maria foi projetada para a frente, batendo com a barriga no asfalto e sendo arrastada por alguns metros. Conforme a delegada, esse impacto teria sido a causa da morte da motociclista. Maria do Carmo não teria sido prensada contra outro caro, como dito anteriormente.

Após bater na traseira da motocicleta, o caminhão atingiu o carro que estava parado no semáforo. Maria do Carmo não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Maria estava indo comprar pisos para a reforma de sua casa, segundo o pedreiro que foi até o acidente. Ele disse que estava passando pela avenida, quando viu o acidente e, ao parar, percebeu que se tratava de Maria do Carmo.

O motorista relatou que Maria ficou no ‘ponto cego’. Portanto, achando que teria espaço para seguir mais para frente, acabou atingindo a motociclista, que caiu. Após a batida, o caminhão ainda teria passado por cima da mulher.

Midiamax

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