Pai avisou filho pouco antes de casa ser tomada por lama de barragem

Rogério e Igor olham para cômodo atingido por lama (Foto: Henrique Kawaminami)

Rogério e Igor olham para cômodo atingido por lama (Foto: Henrique Kawaminami)

O que é todo dia motivo de “bronca” dentro de casa, pode ter salvado a vida do adolescente Igor Pedroso dos Santos, de 14 anos. Como todos de sua idade, o jovem passa muito tempo mexendo no celular, o que fazia seu pai, o caminhoneiro Rogério Pedroso do Santos, de 48 anos, sempre chamá-lo atenção.

Porém, foi estar no celular na hora certa, que permitiu Igor ter atendido a ligação do pai, que avisava sobre o rompimento da barragem da represa do loteamento de luxo, Nasa Park, a cerca de 8 quilômetros da chácara onde moram, na zona rural de Jaraguari.

“Eu sempre brigo com meu filho porque ele fica no celular, mas hora que eu mandei, ele viu, graças a Deus”, diz aliviado, Rogério.

O caminhoneiro estava a caminho de Campo Grande, por volta das 7 horas da manhã, quando foi avisado por um amigo que trabalha no loteamento que o rompimento havia acontecido.

Rogério olhado caminhão que ele havia acabado de arrumar o motor (Foto: Henrique Kawaminami)
Rogério olhado caminhão que ele havia acabado de arrumar o motor (Foto: Henrique Kawaminami)
– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Ele imediatamente ligou para o filho e pediu que Igor avisasse o tio, que mora ao lado. “Eu fui correndo avisar meu tio, mas estava meio sem entender, daí liguei de novo para meu pai e ele explicou melhor, foi quando entendi”.

A orientação do pai, era que o filho subisse até perto da BR-163, a cerca de 50 metros, uma parte mais alta, para que se livrasse do perigo. Igor seguiu a orientação, mas ainda viu a água chegando. “Eu saí correndo. Meu tio ainda tentou pegar os porcos, mas eu fiquei com medo da ‘onda’ me pegar”, explicou.

Por ter sido avisado cedo, Rogério conseguiu voltar antes da rodovia ser atingida, mas não foi até a casa imediatamente. Encontrou o filho e o irmão na beira da estrada.

Quando desceram até a chácara de novo, o cenário era de destruição. Apesar das vidas preservadas, o dano material é incalculável. A lama e a água invadiram todos os cômodos.

Um caminhão que Rogério havia acabado de arrumar o motor, tendo gasto R$ 25 mil, foi atingido pela água. Animais de criação para venda, como porcos e galinhas foram levados. Um tanque onde criava peixe também foi destruído. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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Cassilândia: Presidente de Câmara é condenado e multado por fala contra vereadora

A juíza eleitoral Flávia Simone Cavalcante condenou o presidente da Câmara de Cassilândia, Arthur Barbosa de Souza Filho por assédio contra a vereadora Sumara Leal, em episódio na Câmara do Município. Na ocasião, a vereadora teve o microfone cortado por Arthur, dizendo que ela deveria usar o restante do corpo para trabalhar, como usa a língua.

O Ministério Público Eleitoral solicitou a condenação de Arthur por no Art. 326-B do código eleitoral: Assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo, utilizando-se de menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia, com a finalidade de impedir ou de dificultar a sua campanha eleitoral ou o desempenho de seu mandato eletivo.

No depoimento à juíza, a vereadora alegou que as falas do acusado provocaram ataques por parte de outros colegas, sendo que, um deles, postou nas redes socias que ela teria “telhado de vidro” e que era para ela tomar cuidado porque se ela estava atacando alguém o telhado dela também poderia estar sendo atacado. Ela contou ainda que começaram perseguições nas redes sociais também contra sua família, falando da vida pessoal dela na adolescência. Alegou que foram criados perfis fakes que entravam nas publicações e dizia que ela era maquiavélica, ardilosa, obreira de satanás e que nem o marido dela a quis.

Já o vereador sustentou que sua intenção não foi pejorativa ou para discriminar ninguém, defendendo que quando disse que era para “usar o corpo para trabalhar”, se referia ao “trabalho braçal” mesmo, negando ainda, que os agradecimentos feitos as servidoras nas considerações finais tenha vinculação com tal fala.  Ele confirmou, também, que interrompeu a fala da vítima na tribuna em razão dela estar suscitando “matéria vencida” e “fugindo da matéria proposta no requerimento”. Além disso, confirmou que disse que “falar até papagaio fala” e que constantemente na discussão na tribuna a vereadora faz acusações e quando disse isso foi porque algum tempo atras apresentaram uma denúncia sobre o roubo de um motor de um carro e posteriormente verificaram que não procedia a denúncia, mas não foi de cunho pessoal contra a vereadora.

Decisão

A juíza considerou que houve extrapolação dos limites de proteção da imunidade parlamentar, condenando o vereador por infração penal prevista no artigo 326-B do Código Eleitoral, determinando pena intermediária do acusado em 01 (um) ano de reclusão e 10 (dez) dias-multa. Entretanto, substituiu a pena.

“Considerando que o acusado preenche os requisitos previstos no artigo 44 do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por uma pena restritiva de direitos, consistente em prestação pecuniária, no valor de 03 (tres) salários mínimos, em favor da Conta Única do Poder Judiciário, destinada às penas pecuniárias, atentando-se, em especial, à capacidade econômica do réu. Deixo de suspender a execução da pena, tendo em vista o cabimento da substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, conforme dispõe o art. 77, III, do Código Penal. Em razão a substituição da pena ora estabelecida, permito ao acusado recorrer em liberdade. Nos termos do art. 804 do CPP, CONDENO o réu ao pagamento das custas processuais (CPC, art. 98). Nos termos do art. 387, IV, do CPP”, decidiu.

O vereador também foi condenado  ao pagamento de reparação mínima a vítima, em R$ 10.000,00 (dez mil reais) a título de danos morais, com correção monetária pelo IGP-M/FGV desde o arbitramento e juros de mora de 1% ao mês a contar da data da ocorrência do crime.

O caso

A vereadora Sumara  Ferreira teve o microfone cortado por Arthur. Na ocasião, ele ainda disse que ela deveria usar o restante do corpo para trabalhar, como usa a língua.

“Empenhadas para que o evento fosse realizado e realizado com sucesso. vocês sim são dignas de representação e meu respeito como mulheres. e dizer que se usasse o restante do corpo para trabalhar em prol da sociedade, igual usa a língua para difamar, o município seria muito melhor”, declarou o presidente da Câmara ao final da sessão.

A fala ocorreu após um desentendimento entre Arthur com Sumara, onde ele cortou o microfone dela, alegando que estava desviando do assunto. Os vereadores discutiam um requerimento de outro parlamentar, que queria fiscalizar o destino de terrenos doados.

Sumara pediu a fala e criticou o requerimento, alegando que a fiscalização é importante, mas que a Casa deveria ter o mesmo empenho para fiscalizar gratificação, mudanças de cargo, compra de um brejo, por R$ 1,2 milhão, e que não serviria para nada; de presunto para o controlador interno ou até escola sem ar-condicionado.

A vereadora foi orientada a falar sobre o requerimento, mas continuou falando de outros assuntos a serem fiscalizados e teve o microfone cortado. Já sem o som, disse que o presidente cortava o microfone de quem quer fiscalizar o prefeito, mas não de quem quer fiscalizar a população.

O presidente Arthur Barbosa encerrou a sessão fazendo  o agradecimento a outras mulheres por um evento e encerrou com a fala, que foi criticada por mulheres na cidade. Na rede social, Sumara relatou que o presidente da Câmara nunca cortou a palavra de ninguém, mas que já esperava este comportamento. Todavia, se surpreendeu bastante com a fala ao final da sessão e questionou se fosse dirigida a filha, esposa ou mãe de alguém.

“A minha língua é meu direito de fala como autoridade legislativa. Eu Tenho esse direito garantido por lei… confesso que não faço ideia do que quis dizer com isso, mas vou tomar medidas cabíveis e vamos solicitar explicações sobre o que quis dizer. Vamos ver se toda população tem que usar o restante do corpo ou somente eu porque estou agindo de maneira que está constrangendo eles e a população está cobrando”, criticou.

Em outro vídeo, a vereadora apareceu emocionada, dizendo que é sempre muito forte, mas que desta vez se assustou, por não imaginar passar por isso nos dias atuais. “Senti na pele o que muitas mulheres vem sentindo e não devem se calar, tem que se unir… Inaceitável, nos dias de hoje, mulheres passarem por esta situação vexatória… Vou continuar sendo forte sim e isso não vai calar… Continuarei ali representando com a minha língua, fala e não o restante do meu corpo. Incomode a quem queira, vou continuar fazendo o meu papel”, encerrou.

Investiga MS

Arthur Barbosa e Sumara Leal
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Mãe joga recém-nascido em fossa após bebê cair em vaso e nascer morto durante parto

(Ilustrativa)

Uma mulher procurou atendimento médico depois de ter um parto na chácara onde morava em Campo Grande, e o recém-nascido nascer morto, nesta terça-feira (20). Para a médica que a atendeu, a mãe disse que jogou o bebê em uma fossa.

A mulher foi atendida por volta das 19 horas na maternidade da Capital. Ao descobrir os fatos, a médica que atendeu a mulher acionou a polícia. Para os policiais, a mãe contou que há 20 dias entrou em trabalho de parto na chácara onde mora.

A mulher ainda contou que esta chácara onde se deu o parto não tem nome e ela não sabe o endereço. A mulher ficou sob os cuidados médicos no hospital, não sendo ouvida na delegacia.

Outro caso

Em julho em Cassilândia, uma mulher procurou ajuda depois do recém-nascido morrer ao cair em um vaso sanitário durante o parto. Para a polícia, ela disse que não sabia que estava grávida. A mulher teria passado por exames antes do parto, e o médico que a atendeu disse que se tratava de um cisto e não de uma gravidez. Midiamax

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Ultrapassagem e poeira na estrada causam acidente entre carro e caminhão na MS-395

(Foto: Cenário MS)

Um acidente na MS-395 em Brasilândia, a 382 quilômetros de Campo Grande, deixou uma pessoa ferida depois de uma batida frontal entre um Fiat Uno e um caminhão. No carro estavam cinco trabalhadores. O acidente aconteceu na segunda-feira (19).

O acidente ocorreu a cerca de 2 quilômetros da Fazenda Santa Vergínia. O caminhoneiro contou que não viu o carro devido a poeira da estrada e que não teve como evitar a batida depois de uma ultrapassagem, segundo Cenário MS. No Fiat Uno estavam cinco trabalhadores.

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Casal se recusa a pagar conta de motel e caso vai parar na delegacia

Imagem Ilustrativa – Midiamax

Um casal de 18 e 20 anos e a funcionária de um motel, no Vilas Boas, em Campo Grande, acabaram na delegacia, na noite desta segunda-feira (19/08), depois da recusa do pagamento da conta do estabelecimento.

A polícia foi chamada por volta das 19 horas quando a funcionária do local disse que o casal já estava há mais de 24 horas no motel e queria sair sem pagar a conta. Ainda segundo ela, o rapaz teria dito: “pode chamar quem quiser”.

Quando os militares chegaram, foi explicado que antes da troca do turno, outros funcionários teriam explicado errado o valor do local, o que teria gerado a confusão.

Todos foram encaminhados para a delegacia.

Promessas de almoço acabou com gerente na delegacia  Em maio deste ano, o motel foi alvo de uma fiscalização do da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo).

Segundo as testemunhas, ela oferecia pacotes, em que a pessoa pernoitava no motel ou então permanecia algumas horas e tinha direito ao almoço. No entanto, em diversas ocasiões, isso não ocorria.

Na época, a suspeita foi levada para a delegacia, assinou um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e foi liberada. Na ocasião, ela teria dito que achava que “não era obrigada” a cumprir com a promessa feita aos clientes.

BATANEWS/MIDIAMAX

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EDITORIAL Se o mandato do vereador Peter Saimon for cassado, a rejeição do prefeito Valdecy Costa e dos vereadores crescerá

A política do prefeito coronel Valdecy Costa (PSDB) é feita na base do amadorismo e não leva em conta as pesquisas.

Vaidoso como ele só, o prefeito está caindo numa armadilha que ele mesmo armou: a cassação do mandato do vereador Peter Saimon.

Só que o prefeito de Cassilândia, leigo na ciência política, nem imagina o que seja uma pesquisa qualitativa ou uma tracking.

Fazendo a política burra na base do “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, Valdecy Costa está destruindo a carreira política do presidente da Câmara, Arthur Barbosa, e dos demais vereadores da sua base.

As pesquisas mostram um prefeito com altíssima rejeição e a maioria dos vereadores muito longe da reeleição no dia 6 de outubro.

Mas a burrice continua e o prefeito insiste na cassação do mandato do melhor vereador que a cidade tem.

Aqueles quatro vereadores que pularam o muro da oposição para a situação estão no mesmo barco furado do prefeito e as urnas não perdoarão jamais.

A rejeição do prefeito e dos vereadores da base só cresce a cada dia e irá disparará caso Peter Saimon seja cassado.

Qualquer pessoa minimamente inteligente sabe que a iniciativa da cassação do vereador não partiu da Câmara, mas do prédio ao lado, onde a vaidade impera e cega o alcaide.

A desmoralização seria ainda maior com o retorno do vereador à Câmara por ordem judicial, o que é bem provável que ocorra.

Mas a justiça também irá ocorrer nas urnas de outubro.

Quem viver, verá.

Prefeito Valdecy Costa e o vereador Peter Saimon

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Jovem mais alto do mundo entra para time de basquete

Canadense Olivier Rioux, de 18 anos

O jovem canadense Olivier Rioux, de 18 anos, entrou para o time de basquete da Universidade da Flórida. Oliver é o adolescente mais alto do mundo, com 2,37 metros de altura. O recorde está registrado no Guiness World Records. O posto de mais alto da história é de Robert Wadlow, que tinha 2,45m aos 17 anos em 1935.

Olivier é o mais alto de sua família marcada por ter pessoas altas. Seu pai mede 2,07 metros, sua mãe 1,89 e seu irmão mais velho mede 2,10 metros.

No registro do time, o jovem foi registrado com 2,40 metros de altura, já que a Associação Atlética Universitária Nacional permite medição utilizando sapados. Aos 12 anos de idade, o canadense já media 2,13 metros.

Ele estudou no colégio da IMG Academy, na Flórida, e decidiu continuar no mesmo estado para a faculdade. Além disso, Olivier defendeu as seleções de base do Canadá e também passou pelo Real Madrid na infância.

Jornal Opção

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