Mulher é multada após dar cerveja para coelho em Cassilândia
Uma mulher foi multada em R$ 1,5 mil depois de ser filmada dando cerveja para um coelho em Cassilândia, município a 406 km de Campo Grande. As pessoas que viram o vídeo publicado nas redes sociais denunciaram para a PMA-MS (Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul). Assista:
Mulher é multada após dar cerveja para coelho em Cassilândia
O caso aconteceu na segunda-feira (19). Na filmagem, é possível ouvir gente rindo e caçoando do bichinho depois da mulher derramar a bebida no chão para o animal.
Segundo a PMA-MS, oferecer bebida alcoólica para animais, sejam eles silvestres ou domésticos, é extremamente perigoso e irresponsável.
“O álcool pode causar uma série de problemas de saúde aos animais, incluindo intoxicação grave, danos ao fígado, problemas neurológicos e até a morte. Os animais têm metabolismo e sistema digestivo muito diferente dos humanos, e o álcool pode ser muito mais tóxico para eles”.
Polícia Militar Ambiental
Segundo a lei estadual nº 5.673, de 8 de junho de 2021, é considerado ato de abuso ou maus-tratos submeter os animais, por ação ou omissão, a situações e práticas que ameacem sua integridade física.
Além da multa, a mulher responderá criminalmente, cuja pena prevista é de detenção de três meses a um ano.
Primeira Pagina
Prefeitura de Inocência prorroga inscrições para concurso com 178 vagas até 1º de setembro
A Prefeitura de Inocência prorrogou até o dia 1º de setembro as inscrições para o concurso público que oferece 178 vagas em diversas áreas, com oportunidades para candidatos de níveis alfabetizado, fundamental completo, fundamental incompleto, médio, técnico e superior.
As remunerações variam de R$ 916,08 a R$ 13.180,07, dependendo da função e da carga horária, que pode variar entre 20 e 40 horas semanais.
A prova objetiva está agendada para o dia 27 de outubro, e os interessados devem se inscrever por meio do site da Gama Consult, com taxas de inscrição entre R$ 60 e R$ 120, dependendo do nível do cargo escolhido.
Entre as principais oportunidades estão cargos como engenheiro agrônomo, engenheiro civil, farmacêutico, fisioterapeuta, médico em várias especialidades, nutricionista, professor, psicólogo, médico veterinário e outros profissionais da saúde e educação.
Fonte: MS Todo Dia
Pai avisou filho pouco antes de casa ser tomada por lama de barragem
O que é todo dia motivo de “bronca” dentro de casa, pode ter salvado a vida do adolescente Igor Pedroso dos Santos, de 14 anos. Como todos de sua idade, o jovem passa muito tempo mexendo no celular, o que fazia seu pai, o caminhoneiro Rogério Pedroso do Santos, de 48 anos, sempre chamá-lo atenção.
Porém, foi estar no celular na hora certa, que permitiu Igor ter atendido a ligação do pai, que avisava sobre o rompimento da barragem da represa do loteamento de luxo, Nasa Park, a cerca de 8 quilômetros da chácara onde moram, na zona rural de Jaraguari.
“Eu sempre brigo com meu filho porque ele fica no celular, mas hora que eu mandei, ele viu, graças a Deus”, diz aliviado, Rogério.
O caminhoneiro estava a caminho de Campo Grande, por volta das 7 horas da manhã, quando foi avisado por um amigo que trabalha no loteamento que o rompimento havia acontecido.
Rogério olhado caminhão que ele havia acabado de arrumar o motor (Foto: Henrique Kawaminami)
– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
Ele imediatamente ligou para o filho e pediu que Igor avisasse o tio, que mora ao lado. “Eu fui correndo avisar meu tio, mas estava meio sem entender, daí liguei de novo para meu pai e ele explicou melhor, foi quando entendi”.
A orientação do pai, era que o filho subisse até perto da BR-163, a cerca de 50 metros, uma parte mais alta, para que se livrasse do perigo. Igor seguiu a orientação, mas ainda viu a água chegando. “Eu saí correndo. Meu tio ainda tentou pegar os porcos, mas eu fiquei com medo da ‘onda’ me pegar”, explicou.
Por ter sido avisado cedo, Rogério conseguiu voltar antes da rodovia ser atingida, mas não foi até a casa imediatamente. Encontrou o filho e o irmão na beira da estrada.
Quando desceram até a chácara de novo, o cenário era de destruição. Apesar das vidas preservadas, o dano material é incalculável. A lama e a água invadiram todos os cômodos.
Um caminhão que Rogério havia acabado de arrumar o motor, tendo gasto R$ 25 mil, foi atingido pela água. Animais de criação para venda, como porcos e galinhas foram levados. Um tanque onde criava peixe também foi destruído. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
Cassilândia: Presidente de Câmara é condenado e multado por fala contra vereadora
A juíza eleitoral Flávia Simone Cavalcante condenou o presidente da Câmara de Cassilândia, Arthur Barbosa de Souza Filho por assédio contra a vereadora Sumara Leal, em episódio na Câmara do Município. Na ocasião, a vereadora teve o microfone cortado por Arthur, dizendo que ela deveria usar o restante do corpo para trabalhar, como usa a língua.
O Ministério Público Eleitoral solicitou a condenação de Arthur por no Art. 326-B do código eleitoral: Assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo, utilizando-se de menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia, com a finalidade de impedir ou de dificultar a sua campanha eleitoral ou o desempenho de seu mandato eletivo.
No depoimento à juíza, a vereadora alegou que as falas do acusado provocaram ataques por parte de outros colegas, sendo que, um deles, postou nas redes socias que ela teria “telhado de vidro” e que era para ela tomar cuidado porque se ela estava atacando alguém o telhado dela também poderia estar sendo atacado. Ela contou ainda que começaram perseguições nas redes sociais também contra sua família, falando da vida pessoal dela na adolescência. Alegou que foram criados perfis fakes que entravam nas publicações e dizia que ela era maquiavélica, ardilosa, obreira de satanás e que nem o marido dela a quis.
Já o vereador sustentou que sua intenção não foi pejorativa ou para discriminar ninguém, defendendo que quando disse que era para “usar o corpo para trabalhar”, se referia ao “trabalho braçal” mesmo, negando ainda, que os agradecimentos feitos as servidoras nas considerações finais tenha vinculação com tal fala. Ele confirmou, também, que interrompeu a fala da vítima na tribuna em razão dela estar suscitando “matéria vencida” e “fugindo da matéria proposta no requerimento”. Além disso, confirmou que disse que “falar até papagaio fala” e que constantemente na discussão na tribuna a vereadora faz acusações e quando disse isso foi porque algum tempo atras apresentaram uma denúncia sobre o roubo de um motor de um carro e posteriormente verificaram que não procedia a denúncia, mas não foi de cunho pessoal contra a vereadora.
Decisão
A juíza considerou que houve extrapolação dos limites de proteção da imunidade parlamentar, condenando o vereador por infração penal prevista no artigo 326-B do Código Eleitoral, determinando pena intermediária do acusado em 01 (um) ano de reclusão e 10 (dez) dias-multa. Entretanto, substituiu a pena.
“Considerando que o acusado preenche os requisitos previstos no artigo 44 do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por uma pena restritiva de direitos, consistente em prestação pecuniária, no valor de 03 (tres) salários mínimos, em favor da Conta Única do Poder Judiciário, destinada às penas pecuniárias, atentando-se, em especial, à capacidade econômica do réu. Deixo de suspender a execução da pena, tendo em vista o cabimento da substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, conforme dispõe o art. 77, III, do Código Penal. Em razão a substituição da pena ora estabelecida, permito ao acusado recorrer em liberdade. Nos termos do art. 804 do CPP, CONDENO o réu ao pagamento das custas processuais (CPC, art. 98). Nos termos do art. 387, IV, do CPP”, decidiu.
O vereador também foi condenado ao pagamento de reparação mínima a vítima, em R$ 10.000,00 (dez mil reais) a título de danos morais, com correção monetária pelo IGP-M/FGV desde o arbitramento e juros de mora de 1% ao mês a contar da data da ocorrência do crime.
O caso
A vereadora Sumara Ferreira teve o microfone cortado por Arthur. Na ocasião, ele ainda disse que ela deveria usar o restante do corpo para trabalhar, como usa a língua.
“Empenhadas para que o evento fosse realizado e realizado com sucesso. vocês sim são dignas de representação e meu respeito como mulheres. e dizer que se usasse o restante do corpo para trabalhar em prol da sociedade, igual usa a língua para difamar, o município seria muito melhor”, declarou o presidente da Câmara ao final da sessão.
A fala ocorreu após um desentendimento entre Arthur com Sumara, onde ele cortou o microfone dela, alegando que estava desviando do assunto. Os vereadores discutiam um requerimento de outro parlamentar, que queria fiscalizar o destino de terrenos doados.
Sumara pediu a fala e criticou o requerimento, alegando que a fiscalização é importante, mas que a Casa deveria ter o mesmo empenho para fiscalizar gratificação, mudanças de cargo, compra de um brejo, por R$ 1,2 milhão, e que não serviria para nada; de presunto para o controlador interno ou até escola sem ar-condicionado.
A vereadora foi orientada a falar sobre o requerimento, mas continuou falando de outros assuntos a serem fiscalizados e teve o microfone cortado. Já sem o som, disse que o presidente cortava o microfone de quem quer fiscalizar o prefeito, mas não de quem quer fiscalizar a população.
O presidente Arthur Barbosa encerrou a sessão fazendo o agradecimento a outras mulheres por um evento e encerrou com a fala, que foi criticada por mulheres na cidade. Na rede social, Sumara relatou que o presidente da Câmara nunca cortou a palavra de ninguém, mas que já esperava este comportamento. Todavia, se surpreendeu bastante com a fala ao final da sessão e questionou se fosse dirigida a filha, esposa ou mãe de alguém.
“A minha língua é meu direito de fala como autoridade legislativa. Eu Tenho esse direito garantido por lei… confesso que não faço ideia do que quis dizer com isso, mas vou tomar medidas cabíveis e vamos solicitar explicações sobre o que quis dizer. Vamos ver se toda população tem que usar o restante do corpo ou somente eu porque estou agindo de maneira que está constrangendo eles e a população está cobrando”, criticou.
Em outro vídeo, a vereadora apareceu emocionada, dizendo que é sempre muito forte, mas que desta vez se assustou, por não imaginar passar por isso nos dias atuais. “Senti na pele o que muitas mulheres vem sentindo e não devem se calar, tem que se unir… Inaceitável, nos dias de hoje, mulheres passarem por esta situação vexatória… Vou continuar sendo forte sim e isso não vai calar… Continuarei ali representando com a minha língua, fala e não o restante do meu corpo. Incomode a quem queira, vou continuar fazendo o meu papel”, encerrou.
Investiga MS
Mãe joga recém-nascido em fossa após bebê cair em vaso e nascer morto durante parto
Uma mulher procurou atendimento médico depois de ter um parto na chácara onde morava em Campo Grande, e o recém-nascido nascer morto, nesta terça-feira (20). Para a médica que a atendeu, a mãe disse que jogou o bebê em uma fossa.
A mulher foi atendida por volta das 19 horas na maternidade da Capital. Ao descobrir os fatos, a médica que atendeu a mulher acionou a polícia. Para os policiais, a mãe contou que há 20 dias entrou em trabalho de parto na chácara onde mora.
A mulher ainda contou que esta chácara onde se deu o parto não tem nome e ela não sabe o endereço. A mulher ficou sob os cuidados médicos no hospital, não sendo ouvida na delegacia.
Outro caso
Em julho em Cassilândia, uma mulher procurou ajuda depois do recém-nascido morrer ao cair em um vaso sanitário durante o parto. Para a polícia, ela disse que não sabia que estava grávida. A mulher teria passado por exames antes do parto, e o médico que a atendeu disse que se tratava de um cisto e não de uma gravidez. Midiamax
Ultrapassagem e poeira na estrada causam acidente entre carro e caminhão na MS-395
Um acidente na MS-395 em Brasilândia, a 382 quilômetros de Campo Grande, deixou uma pessoa ferida depois de uma batida frontal entre um Fiat Uno e um caminhão. No carro estavam cinco trabalhadores. O acidente aconteceu na segunda-feira (19).
O acidente ocorreu a cerca de 2 quilômetros da Fazenda Santa Vergínia. O caminhoneiro contou que não viu o carro devido a poeira da estrada e que não teve como evitar a batida depois de uma ultrapassagem, segundo Cenário MS. No Fiat Uno estavam cinco trabalhadores.