
Diversos relatos de comerciantes e moradores de Cassilândia evidenciam uma situação preocupante relacionada a pessoas em situação de rua, indivíduos bêbados e/ou drogados, que estariam causando incômodo, medo, constrangimento e até prejuízos na cidade. Um dos apelos mais fortes veio de Priscila, esposa do Márcio Miranda do Auto Posto Independência. Ela descreveu situações desagradáveis com “bêbados” e “andarilhos” que ficam no posto, incomodando funcionários e clientes, que muitas vezes desistem de abastecer e vão embora devido à perturbação, pedidos de dinheiro e até agressividade.
Priscila mencionou incidentes como a quebra de uma câmera e agressão física a um agente político por um cidadão, e um bêbado que, após ser abordado pela polícia, ficou alterado, gritando, ligando torneiras e desperdiçando água. Na área do hotel do posto, pessoas intoxicadas, com cachorro e bebida, causaram incômodo a noite toda. Ela destacou que muitas dessas pessoas podem ter problemas de saúde mental ou manifestações psicóticas, gerando insegurança. Priscila apelou para que as autoridades constituídas tomem medidas firmes e eficazes. Ela citou exemplos de cidades em Santa Catarina que adotaram medidas fortes. Embora reconheça o direito de ir e vir dessas pessoas, Priscila defende que elas não podem causar risco e perturbar a população, nem gerar prejuízos comerciais, e se colocou à disposição para ajudar a resolver a situação.
Outros relatos corroboram a gravidade da situação:
• Uma pessoa foi vista urinando na calçada vestida apenas com calcinha próximo a um campo.
• Sugestões de que a prefeitura deveria dar opção aos moradores de rua: sair da rua ou ser localizado e enviado para a família, como feito em Goiânia e São Paulo.
• Reclamações sobre o medo de passar pela praça devido à presença dessas pessoas.
• Furtos de fios em obras, cadeiras de área de casas.
• “Estranhos” pedindo coisas, achando que têm obrigação de doar, e até ofendendo se a comida oferecida não é do agrado.
• Moradores de rua pedindo dinheiro em mercados e lanchonetes, muitas vezes de forma agressiva.
• Pessoas pedindo para usar celular para acessar dados bancários e sendo agressivas ao serem negadas.
• Presença de “nóias” (usuários de drogas) pedindo dinheiro em bairros da cidade, causando medo de andar na rua.
• Constrangimento na Praça São José em frente à igreja.
• Medo ao chegar em supermercados e ser abordado.
• Dificuldade de entrar em agências bancárias e lotéricas pela presença de pedintes.
• Presença de bêbados falando alto e ofendendo pessoas.
• Mulheres com receita médica vendendo pano de prato na rua.
• Moradores reclamam que se sentem constrangidos por pessoas pedindo na porta de estabelecimentos.
A situação é descrita como “geral” e há questionamentos sobre a falta de ação das autoridades. Houve uma conversa com a secretária de assistência social, que disse que haveria uma reunião dos poderes em Cassilândia para tratar do assunto. O apelo geral é que, embora a questão tenha um lado social, as pessoas em situação de rua ou intoxicação precisam respeitar os outros e não perturbar ou constranger a população.
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