Nem zoológico, nem Bioparque: onça que matou caseiro vai para instituto de São Paulo

Onça ganhou peso (Saul Schramm, Secom)

Novo “lar”

O veterinário e responsável técnico da Ampara Silvestre, Jorge Salomão, explicou que o espaço não tem tipo algum de visitação, com foco no bem-estar e na qualidade de vida dos animais.

“Os nossos recintos são todos muito grandes, com grotões de mata nativa, cercados. São o mais próximo possível do que o animal iria encontrar em vida livre. A gente tem recintos a partir de mil metros quadrados, até o maior, de quase seis mil metros quadrados. Recebemos animais que não podem voltar para a vida livre, por diversos motivos, cada um com o seu caso específico”.

Relembre o caso

Na segunda-feira (12), laudo necroscópico que investiga a causa da morte de Jorge concluiu que, no dia 21 de abril, ocorreu um choque neurogênico agudo. Isso confirma que, de fato, uma onça atacou Jorginho – como era conhecido – no coração do Pantanal, em um pesqueiro na região do Touro Morto.

O laudo, de 13 páginas, traz detalhes da causa da morte do caseiro, que ganhou grande repercussão. Segundo o delegado Luis Fernando Mesquita, lotado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana, o ataque ocorreu predominantemente na região da cabeça e do pescoço.

“O Laudo Necroscópico foi elaborado e concluiu que a causa da morte procedeu-se em virtude de choque neurogênico agudo, por consequência de ação perfurocontundente em ataque de animal carnívoro de grande porte, onça-pintada. A ação ocorreu predominantemente no segmento superior do corpo, atingindo a cabeça e a coluna cervical”, explicou Mesquita.

Portanto, as investigações continuam, “e o Inquérito Policial será encaminhado ao Ministério Público após a sua regular instrução”, detalhou o delegado.

Midiamax

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