EDITORIAL Sempre foi pelo poder, nunca foi por Cassilândia

O terceiro mês da nova administração municipal de Cassilândia está chegando ao fim.

Os problemas denunciados, fotografados e filmados pela oposição de até então se repetem no governo atual – e muitos destes até pioraram.

Só que os que denunciavam os erros do sistema se calaram e hoje se tornaram o próprio sistema.

Enfim os tagarelas estão emudecidos, com os olhos fechados e com as mãos atadas.

Cassilândia continua mal administrada, embora tenha aumentado – e muito – o número de servidores nomeados.

Alguns serviços públicos pioraram, a exemplo da saúde, com falta de medicamentos, atrasos em exames e morosidade nas cirurgias, como de duas parturientes que foram dar à luz em Aporé e Paranaíba por falta de assistência aqui, das obras mal feitas e da falta de zelo com a manutenção dos logradouros diversos da cidade como o tapa-buraco com terra, pedrisco e borra de asfalto.

Só uma coisa não se alterou diante dessa balbúrdia no poder municipal: a missão do contribuinte.

Esse, sim, continua na mesmice de sempre pagando seus caros tributos em troca de migalhas em forma de serviços públicos pífios.

Mas é preciso reconhecer que há um grupo bastante satisfeito: os caciques e/ou coronéis, os compadres e os afilhados que estão se divertindo pra caramba.

Moral da história: nunca foi por Cassilândia. Sempre foi pelo poder.

CORINO ALVARENGA

EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE

Imagem ilustrativa
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