EDITORIAL Cassilândia: Só falta a lona do circo; palhaço tem, sim, senhor!

Fundado em 3 de agosto de 1954, o município de Cassilândia experimentou e vem experimentando, por meio de sua classe política, voos de galinha, curtíssimos, sem nenhuma autonomia ou eficácia.

Municípios vizinhos como Chapadão do Sul, Inocência e Costa Rica estão crescendo, enquanto Cassilândia permanece dormindo em berço esplêndido e à espera de algum milagre que nunca aconteceu.

A cada eleição os eleitores cassilandenses apostam as suas fichas naqueles que tanto prometem fazer no comando da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores.

Políticos sem a devida competência se mostram bons de voto, mas depois no poder abusam nos erros e nas mazelas, deixando para trás um rastro de destruição e contas para o contribuinte pagar.

Um exemplo de malversação de verba pública? Vejamos o caso da dívida da Prefeitura de Cassilândia junto à Previsca, a Previdência dos Servidores Municipais, a ser paga em cinco anos com juros nada razoáveis, praticamente dobrando o valor real da pendência.

E isso sem falar no restante das falcatruas oficiais.

E quem está pagando a conta? Adivinha…

Obras inacabadas passam de governo após governo e significam um grande prejuízo para a população, pois deixam de atender às demandas mal assistidas.

Serviços públicos ruins como a saúde, a limpeza urbana, a falta de boas estradas, a cultura pífia, a educação em frangalhos e outros tais que não justificam, e muito longe disso, os impostos pagos religiosamente pelos moradores.

E, enquanto isso, os políticos coronelistas permanecem governando de mal a pior, esbanjando o dinheiro do caixa da Prefeitura, viajando em cima das diárias pagas pela população, fazendo turismo para as capitais Campo Grande e Brasília, trazendo na bagagem as mesmas bagatelas de sempre, esmolas, promessas e mais promessas, por sinal, maquiadas nas falas oficiais para fazer boi dormir.

E a vidinha segue sossegada na terra de Cassinha. Ninguém fala nada, ninguém tem ideia de nada, enfim, ninguém sabe, ninguém viu.

Moral da história: Cassilândia, para virar um circo, só falta a lona. Palhaço tem, sim, senhor.

CORINO ALVARENGA

EDITOR DO SITE CASSILÂNDIA URGENTE

Imagem ilustrativa
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