EDITORIAL Chega de leigos na administração municipal

É lamentável que os gestores públicos de Cassilândia continuem nomeando leigos para funções tão vitais.

É aconselhável que cada nomeação tenha como parâmetro primordial a qualificação profissional e não a cor do partido ou o grau de amizade.

Pessoas chamadas de “sangue azul” não podem ocupar cargos que exigem conhecimentos específicos.

Quem melhor entende de saúde senão o médico com boa reputação?

Quem melhor entende de educação senão o professor ou professora com mestrado ou doutorado?

E daí por diante.

Os constantes fracassos dos prefeitos cassilandenses, um após o outro, devem-se mormente à artimanha do toma lá dá cá, o antigo vício da tal da “farinha pouca, meu pirão primeiro”.

O poder público pertence a todos, não é um arrimo de família ou clube dos amigos.

Trata-se de patrimônio do povo que deve ser revertido em serviços e benefícios em prol do povo, que, no final, sempre arca com a conta.

O paço municipal não é balcão de negócios para atender a ambições inconfessáveis.

E, assim, de desgoverno em desgoverno, Cassilândia já ficou para trás, atolada na lama da desfaçatez e da inoperância absoluta.

E fica no ar a pergunta: quem poderá nos salvar?

O Chapolim Colorado?

CORINO ALVARENGA

EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE

Imagem ilustrativa

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