EDITORIAL Cassilândia, cidade-mãe, viu o filho próspero crescer, o Chapadão do Sul, e não aprendeu nada

No dia 23 de outubro de 1987 o então distrito do Chapadão do Sul tornou-se município, emancipando-se de Cassilândia.

Colonizado por gaúchos e sulistas de Santa Catarina e Paraná, o Chapadão do Sul é hoje um dos mais prósperos municípios de Mato Grosso do Sul graças a uma agricultura muito forte, planejada, moderna e lucrativa voltada sempre para a alta escala de produção.

Enquanto isso, Cassilândia vem servindo apenas como passagem do progresso, ganhando até o título vulgar de “parada do mijo”.

Milhares de carretas e caminhões passam por aqui transportando grãos diuturnamente, mas Cassilândia permanece empacada no lamaçal da incompetência e da falta de iniciativa.

A classe política de Cassilândia historicamente, com visão pequena, jamais liderou uma frente capaz de unificar iniciativa privada rural e urbana, nunca planejou nem prospectou um projeto de desenvolvimento sustentável e abrangente.

Enfim, Cassilândia nunca deu o esperado grito: “Eu estou aqui! Eu existo! Venham investir aqui! Socorro! Socorro! Socorro!”

Enquanto o Chapadão do Sul lidera no agronegócio e na qualidade de vida, o nosso município segue mudo, cego e surdo.

Por sinal… como os nossos dignos políticos e representantes de meia pataca.

CORINO ALVARENGA

EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE

Cassilândia / Imagem ilustrativa

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