Walter Schlatter (PP), prefeito de Chapadão do Sul, está entre os gestores municipais mais ricos do país. O produtor agropecuário já é considerado pela Justiça Eleitoral o mais rico de Mato Grosso do Sul, com mais de R$125 milhões em bens declarados. Ele informou ser dono de 57 “terras nuas”, ou seja, sem nenhum tipo de investimento ou construção.
Schlatter foi eleito no primeiro turno com 66,41% dos votos válidos. Disputaram com ele outros três candidatos: Jocelito Krug (PSDB), Abel Lemes (UNIÃO), e Natalina Luiz de Lima (PT). Conforme a lei, para candidatura dos futuros gestores é preciso informar à Justiça os patrimônios que eles possuem.
Em primeiro lugar no ranking nacional está o prefeito de Goiânia, Mabel (União), eleito no segundo turno desse domingo (27), com 55,5% dos votos. Seu patrimônio declarado é de R$ 313.405.916,29. Ele possui nove apartamentos e uma casa, que juntos somam R$ 22.713.632. Com terrenos e lotes, um total de R$ 20.896.646,7. O avião tem valor de R$ 3.146.819 e contas no exterior.
Miguel Vaz (Republicanos), da cidade de Lucas do Rio Verde (MT) aparece na lista no segundo lugar, com patrimônio total de R$ 219.715.755,20. Boa parte dos bens de Vaz está ligado a consórcios, R$ 1.510.087,58 e aplicações. Com imóveis, o gestor declarou uma casa no valor de R$ 35.000,00 e um apartamento de R$ 1.800.000.
No terceiro lugar está o prefeito de Pimenta, em Minas Gerais, Geovanio (PSD). Ele teve 85,9% dos votos no primeiro turno e seus bens somam R$ 136.916.420,02. Ao todo, ele declarou 58 terrenos, que somados são equivalentes a mais de R$ 50 milhões. Sua casa foi declarada em quase um milhão e o prefeito afirmou ter R$ 550.000,00 em espécie.
Carlão Borchardt (PL), de Tabaporã, em Mato Grosso, é o quarto da lista. Ele recebeu 53,6% dos votos da cidade e tem um patrimônio declarado de R$ 135.957.647,20. Assim como o quinto, Walter Schlatter, Borchardt também é do agronegócio.
Entre seus patrimônios estão uma grade niveladora de R$ 32.000, uma semeadora adubadora de R$ 264.000 e outra de R$ 1.465.000, uma colheitadeira de R$ 1.100.000 e uma extratora de grãos de R$ 125.000.
Natália Olliver, Campo Grande News