Sessão de tortura aconteceu em um assentamento (Ilustrativa)
Um homem de 41 anos acabou ferido com tiro no pé de policiais militares na noite desta sexta-feira (28) após aterrorizar e ameaçar sua família na área rural de uma cidade do interior de Mato Grosso do Sul. O agressor teria jogado óleo diesel na companheira e só não ateou fogo por interferência de vizinhos. Além de ameaçar um policial militar, o suspeito foi denunciado pelas enteadas por abuso sexual.
De acordo com informações, testemunhas acionaram a Polícia Militar ao ver um homem aterrorizar sua companheira e enteadas, com xingamentos, agressões e ameaças. A mulher, muito assustada e passando mal de nervosismo, confirmou o fato aos policiais e disse que ele ainda teria tentado quebrar o braço e enforcar uma das filhas.
Ainda conforme informado, o agressor jogou óleo diesel na amásia para atear fogo, mas acabou desistindo e empreendeu fuga ao ver que a polícia foi acionada. As enteadas ainda relataram que vinham sofrendo abuso sexual por parte do padrasto. Ele passava a mão em suas partes íntimas e investia mais contra a mais velha, a beijando várias vezes sem consentimento e ainda dizendo que “faltavam apenas 6 meses para que ela virasse mulher” e que “iria se casar com ela”.
Os policiais então saíram em busca do acusado, o encontrando em uma chácara, pouco à frente do local onde ocorreu as agressões. Embriagado e nervoso, ele recebeu a equipe policial com uma faca na cintura e uma espingarda.
Resistindo, o suspeito não obedeceu a ordem para largar as armas, partido contra a equipe, onde acabou atingido um tiro no pé direito de um dos militares. Mesmo se entregando, ele ainda teria proferido ameaças contra os policiais.
Com o autor foi apreendido uma arma calibre 22, com 8 munições intactas, uma faca de 21 cm, um canivete com 23 cm, uma faca com 37 cm, um facão com 47 cm e uma outra lamina com 1.59 cm. Devido à gravidade da ocorrência, durante perícia da Polícia Civil no local onde o homem foi preso, foram encontrados 3 redes de pescas com vestígio de uso recente, 1 tarrafa e algumas unidades de peixes, levantando forte suspeita de pesca predatória.
O Jornal Midiamax não revelará a cidade onde aconteceu o crime, nem nomes, para preservar a vítima, seguindo as diretrizes do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Midiamax