VÍDEO: Mulher leva morto ao banco e tenta sacar empréstimo de R$ 17 mil

Ocorreu em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ)

Mulher foi presa por levar um parente que estava morto para fazer o saque de R$ 17 mil em um empréstimo bancário, durante a tarde desta terça-feira (16) em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ).

Vídeos nas redes sociais mostram a mulher carregando o suposto tio em uma cadeira de rodas, tentando fazer ele assinar um documento para concretizar o saque, publicou a CNN Brasil.

No vídeo, é possível ver que os funcionários da agência bancária, ao desconfiarem do estado de saúde do homem, passaram a filmar a cena.

No vídeo, a mulher simula uma conversa com o tio e tenta, sem sucesso, fazer o parente segurar a caneta. “Se o senhor não assinar, não tem como, eu não posso assinar pelo senhor”.

Em seguida ela diz: “O senhor segura a cadeira forte para caramba aí. Ele não segurou a porta ali agora?”. A mulher questiona às funcionárias, que afirmam não ter visto a situação.
As atendentes rebatem a mulher sobre o estado de saúde do homem, “ele não está bem, não. A corzinha não tá ficando”.

A mulher diz ao homem: “Ele não diz nada, ele é assim mesmo (…) Tio, você quer ir para o UPA de novo?”.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Fábio Luiz da Silva Souza, foi constatado que quando chegou na agência bancária para fazer o empréstimo, o homem já estava morto há algum tempo. Ele explicou a dinâmica do ocorrido.

“Lá ela tentou simular que ele fizesse um empréstimo que já tinha sido realizado. Porém as pessoas do banco acharam que ele estivesse doente, passando mal. O médico do SAMU, ao chegar ao local constatou que ele estava em óbito e aparentemente há algumas horas. Ou seja, já entrou morto no banco”.

De acordo o delegado, a mulher está sendo ouvida na delegacia de Bangu, região da agência bancária, e deve receber voz de prisão em flagrante assim que o depoimento for encerrado.

Fontes da polícia informaram que Érika deve ser indiciada por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver. Se condenada, a mulher poderá ficar até 13 anos presa. (Informações/CNN)

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