Urna eleitoral, o melhor remédio da democracia
Cassilândia e o povo vivem uma péssima fase quanto à administração municipal tanto na Prefeitura quanto na Câmara de Vereadores.
Temos uma administração incompetente que atua ao arrepio da lei e sem o mínimo compromisso com a população.
Em função disso, o Cassilândia Urgente publica um excelente artigo da professora capixaba Luciana Santos.
Leia e tire as suas conclusões.
Segundo Elói Pietá, professor, advogado e político brasileiro, o prefeito ou prefeita deve ser aquela pessoa com fidelidade ao seu povo. Aquele ou aquela que cumpre o programa de governo (obras e ações) que foram prometidas em campanha.
Pietá destaca que ter liderança política, ter bom conhecimento dos assuntos contemporâneos da cidade, ter experiência administrativa e equilíbrio no enfrentamento de conflitos e crises é fundamental para ser um bom gestor.
Complementa ainda que ter uma postura de diálogo aliada a capacidade de decisão no tempo certo, paciência e disponibilidade para ouvir a população é primordial para um exercício público de sucesso.
Ouvir os vereadores também faz parte dessa boa característica, além de ter muita tolerância quanto a diversidade das pessoas com quem trabalha.
O prefeito ideal precisa estar à disposição para ter presença e vigilância contínuas no município, ter o costume de trabalhar em equipe e com planejamento. Nunca é bom centralizar ações e decisões.
A honestidade no cargo público e a transparência nas atividades públicas favorecem o mandato e quem está exercendo a função. É preciso haver separação completa entre os recursos públicos e os interesses da família, dos amigos, de empresas e de partido.
O prefeito ou prefeita ideal deve ser uma pessoa competente para arrecadar recursos na intenção de dar conta das demandas populares. Elói Pietá ainda explica que ter vontade política, espírito público, ser uma pessoa sensível e com senso de humanidade só facilita a boa gestão. Ser auxiliado por pessoas do bem (secretariado) é o caminho da boa administração pública. Prefeito que não tem bons assessores e um bom secretariado está fadado ao fracasso.
O que se espera de um bom prefeito ou prefeita é que ele ou ela seja impulsionado(a) por políticas de democracia participativa, de inclusão social, estar a altura do cargo e entender que foi eleito(a) para servir ao bem comum.
Luciana Santos, professora, escritora, fundadora e imortal da Academia Capixaba de Letras da Diversidade