O Cassilândia Urgente realizou uma enquete simplificada, apenas como parâmetro para robustecer a redação, a respeito da eleição de prefeito e vereador nesta terça-feira, 27, em Cassilândia.
Os números mostram com clareza o prefeito de Cassilândia combalido no comando de uma gestão municipal em frangalhos, enfim, entregue à própria sorte.
Sem apoio popular e, portanto, com alto índice de rejeição, o prefeito Valdecy Costa (PSDB) é pré-candidato à reeleição.
A oposição, que conta com amplo apoio popular, só perderá para ela mesma a eleição de outubro deste ano.
A história nos ensina lições importantes para que não incorramos nos mesmos erros.
Um exemplo foi a estratégica vitória de reeleição do saudoso prefeito Jair Boni, que obteve 4.696 votos contra 4.323 votos de Rodrigo Barbosa, ou seja, uma vitória apertada com apenas 373 votos de diferença, na eleição de 2020.
E quem foi o fiel da balança?
As candidaturas de Rosemar Fivela (PSL) com 1.575 votos e Ivete Galacini (MDB) com 457 votos, que acabaram dando números finais a uma disputa bastante acirrada.
Dividida, a oposição deixou escapar uma vitória certa e o prefeito Jair Boni acabou sendo reeleito.
Adiantemos então a 2024.
Se predominar na oposição a fogueira das vaidades e houver racha, as chances de Valdecy Costa de vencer o pleito aumentarão muito.
Portanto, cabe à oposição criar uma frente ampla de partidos e apresentar um novo e viável projeto de governo para levar às ruas e, assim, criar um contraponto necessário aos desmandos administrativos que estamos vivenciando todos os dias em Cassilândia.
A ganância por poder poderá levar a oposição, até então na liderança absoluta, a uma derrota vexatória, a exemplo do que ocorreu em 2020.
Como caldo de galinha e cautela não fazem mal a ninguém, é bom crer que os agentes políticos cassilandenses tenham juízo e sapiência para não entregar de vez o município ao caos e à derrocada.
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE
Imagem meramente ilustrativa