A rodovia MS-306, agora sob concessão privada com direito a pedágio cujo valor cobrado não é nada razoável, faz lembrar aquele filme “Bonitinha, Mas Ordinária”, película nacional de autoria do dramaturgo Nelson Rodrigues.
Nas imediações da praça de pedágio, até que a estrada segue o padrão ideal para uma boa rodovia estadual, com acostamento, boa sinalização e asfalto de ótima qualidade.
Mas, no geral, entre Cassilândia e Chapadão do Sul, bem que a qualidade da via poderia ser melhor, afinal cada veículo tem que pagar R$ 11,80, enquanto uma motocicleta fica por R$ 5,90, valor bem acima, por exemplo, do que a Eco Vias cobra no vizinho Estado de Goiás, mais precisamente na região de Jataí.
Já uma carreta com nove eixos tem que deixar por lá R$ 106,20, o que não é nada razoável para o caminhoneiro que está transportando diariamente o progresso do agro e dos demais segmentos fundamentais para a economia brasileira.
Os pontos vulneráveis da estradas são as subidas que não possuem acostamento nem a terceira via, um verdadeiro convite para graves acidentes, o que não tem sido raros por lá.
É verdade que em algumas subidas há o acostamento ou a terceira via para facilitar a ultrapassagem aos veículos leves e mais velozes.
O lado positivo desse trecho da MS-306, entre Cassilândia e Chapadão do Sul, é que a qualidade do piso melhorou bastante, portanto, não há mais buracos que eram comuns antes da privatização do sistema de gestão da rodovia, além da sinalização que também está melhor.
O Cassilândia Urgente constatou esses fatos hoje, sexta-feira, 12 de janeiro, ao percorrer pela rodovia.
Confira as imagens.
CORINO ALVARENGA
EDITOR DO CASSILÂNDIA URGENTE