Com certeza falta em Cassilândia uma espécie de programa municipal de desenvolvimento integrado.
Muito se tem questionado na cidade a falta de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento da economia local e muitas possibilidades são citadas, mas até hoje não se chegou a uma saída clara para tão grave problema.
A verdade é que até hoje Cassilândia não se desenvolveu por absoluta falta de vontade política e da própria sociedade civil.
A vinda de investidores depende de atrativos que o município não oferece, como, por exemplo, saneamento básico (tratamento de água e esgoto de forma ordenada), outras frentes de infraestrutura como estradas de boa qualidade, ensino público qualificado, saúde pública satisfatória, investimentos em capacitação de mão de obra e incentivos tributários atraentes, além de uma infinidade de ofertas para atender a um grande leque de demandas.
O início de tudo isso passa pela boa vontade da gestão pública local e pela preparação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento como balcão para recepcionar bem futuros investidores, o que irá depender inicialmente do alinhamento com a política de desenvolvimento dos governos estadual e federal.
Outro problema grave é a nomeação de compadres chefes de redutos eleitorais parar preencher cargos estratégicos importantes.
Ou seja, primeiro os gestores públicos cassilandenses precisam se capacitar para trocar os cansativos discursos por resultados práticos.
Moral da história: Enquanto os políticos não usarem o processo TBC (Tirar a Bunda da Cadeira), nada irá mudar.