O prefeito Valdecy Pereira da Costa (PSDB) decretou estado de emergência em Cassilândia, no dia 14 de novembro, tendo como justificativas os escorpiões e os vazamentos de água nas ruas da cidade.
Estado de emergência se equivale à situação de calamidade pública, isto é, de flagelo, de terríveis dificuldades e tragédias como enchentes, incêndios, deslizamentos de terra, pandemias, terremotos etc.
Em estado de emergência, o prefeito poderá fazer compras sem licitação nos dois segmentos que serviram como justificativas, afinal o município vive momentos difíceis.
Vive momentos de dificuldade?
Aí entra o absurdo na história: se Cassilândia vive em estado de emergência, como explicar a ousadia de fazer três dias de festas (29, 30 e 31 de dezembro), um réveillon com banda, dupla sertaneja, artistas, palco, marketing, em meio à ornamentação de Natal, além de outras despesas?
Em vez de usar a estrutura municipal para combater os escorpiões e tapar os buracos dos vazamentos de água na cidade, o gestor municipal ataca mais uma vez como promotor de festas e ornamentações diversas.
A Nasa precisa estudar a atual administração cassilandense.