O estudante de 17 anos que foi filmado espancando um professor em sala de aula foi apreendido nesta sexta-feira (17), em Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia. As câmeras de segurança mostraram a agressão (assista aqui o vídeo).
O g1 não conseguiu contato com o pai e o estudante para se manifestarem sobre o caso até a última atualização desta reportagem.
O caso aconteceu na última sexta-feira (10), no Colégio Estadual São Geraldo. Segundo a Polícia Civil, o adolescente teria ficado “descontente” com as medidas disciplinares impostas pela coordenação da escola, levantou-se da carteira e deu golpes violentos contra o professor, que chegou a ser arremessado ao chão. A violência acabou só após a intervenção dos coordenadores.
Após o cumprimento da medida, o menor será apresentado ao Ministério Público e ficará à disposição do Poder Judiciário.
Agressão
Segundo a Polícia Militar, o estudante estava conversando muito durante a aula e o professor pediu que ele parasse. Como o jovem não obedeceu, o professor chamou a coordenadora para resolver o problema. Foi quando as agressões começaram.
O vídeo mostra o estudante em pé, se aproximando do professor, que usa uma camiseta preta. O jovem dá uma sequência de socos e chutes no profissional. Mesmo caído no chão, o professor segue sendo agredido.
Um estudante se levanta e tenta parar o colega de sala. Ao mesmo tempo, a coordenadora e um outro homem surgem dentro da sala para conter a confusão. Os outros estudantes permaneceram sentados.
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) confirmou que o estudante agrediu verbal e fisicamente o professor e também outro servidor do colégio, que tentou conter as agressões.
A Seduc disse ainda que a escola acionou o pai do estudante e as autoridades policiais, além de encaminhar o professor ferido ao atendimento médico.
O professor, a pedido próprio, está afastado de suas atividades para um acompanhamento psicológico. A Seduc está mediando e auxiliando no processo de licença médica. A solicitação de transferência escolar do aluno já foi atendida.
Por Vanessa Chaves, g1 Goiás