O auxiliar de enfermagem Sergio Adrian Castilho, 45, servidor público concursado do município de Dourados, foi morto pelo atual companheiro de sua ex-mulher, por ciúmes. O crime ocorreu no dia 8 deste mês no bairro Cohab II, região sul da cidade localizada a 251 km de Campo Grande.
Renan da Silva Chaparro, 28, confessou o crime e disse que decidiu matar Sergio após ser chamado pela vítima de “sócio’. No entendimento dele, Sergio quis dizer que ainda mantinha relações sexuais com a ex-amásia.
O autor disse que ele e Sergio costumavam usar drogas juntos. Apesar de confessar o assassinato, ele foi ouvido, indiciado pelo homicídio e liberado, mas o caso continua sendo investigado pelo SIG (Setor de Investigações Gerais).
Em nota encaminhada nesta quinta-feira (15), o delegado Erasmo Cubas, chefe do SIG da 1ª Delegacia de Polícia, explicou que durante os levantamentos, os investigadores chegaram até a ex-amásia de Sergio e seu atual companheiro, Renan Chaparro.
Os dois foram levados para a delegacia para serem ouvidos. Durante os depoimentos, apresentaram contradições em relação à data do crime. Interrogado em separado, o homem confessou o assassinato.
Renan contou que em determinado dia, ele e Sergio consumiam droga juntos, quando teria sido chamado de “sócio’ pelo amigo. Por ciúmes, ele planejou o crime e no dia 8 deste mês, percebendo que o servidor estava sozinho em casa, entrou no local e o matou com pelo menos oito facadas no peito, nas costas, na cabeça e no pescoço. Os golpes quase separaram o crânio do tronco.
Renan disse que só parou de desferir os golpes quando percebeu que Sergio já estava morto. Dois dias depois, contou à namorada que havia matado o ex-marido dela. A mulher confirmou os fatos narrados pelo companheiro, mas, por enquanto, ela é tratada apenas como testemunha.
Lotado na equipe de saúde do bairro Izidro Pedroso, Sergio Castilho era concursado desde 2012 e estava afastado do trabalho para tratamento contra a dependência química. Na casa dele, os policiais encontraram uma panela com resíduos de cinza, ainda quente. O artefato é usado por usuários de droga para acender pedras de crack.
CAMPO GRANDE NEWS