Irmão procura escola após descobrir estupro de menina pelo próprio pai

Imagem Ilustrativa (Retirado do Google)

A Polícia Civil registrou na sexta-feira (2) um caso de abuso, quando um garoto de 13 anos procurou a coordenação da escola, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, após descobrir o estupro da irmã, de 12 anos, pelo próprio pai. A vítima revelou o desejo de ter uma tatuagem com o rosto da Medusa, deusa da mitologia e representada por vítimas de abusos sexuais, quando o menino identificou a suspeita do mesmo com a irmã.

O Conselho Tutelar foi acionado pela escola, após a história ganhar força entre os alunos. O menino havia contato para colegas que o pai havia abusado da irmã. A suspeita surgiu após o relato e buscas pelo significado da tatuagem. Envergonhado, ele contou à mãe, que conversou com a filha. A menina confirmou que desde 2022 o pai passou a aliciá-la, passando a mãe em seu corpo e beijando sua barriga quando a mãe não estava em casa.

Inicialmente, a criança teria pedido para não fazer mais coisas do tipo por incômodo e entender que era algo errado, o pai teria pedido desculpas e que seria uma brincadeira. Entretanto, os abusos não cessaram. Em abril deste ano, quando a família estava reunida no sofá, em um dia frio em que todos estavam com cobertas, ela disse que o pai se aproveitou e passou a mãe nas coxas, estando ao lado da mãe.

A mulher relata que não havia percebi a atitude, mas que o comportamento havia mudado com o pai, deixando de falar com ele e evitando ficar próxima. Outra notoriedade da mulher, foi quando percebeu que o marido se incomodava com as roupas usadas pela criança, reclamando que eram curtas e mostrava seu corpo, enquanto com a esposa não havia reclamações sobre a vestimenta. No fim do ano passado, apenas a menina dos três filhos teria sido presenteada com um tênis.

Criança não queria pai preso

A criança ainda revelou à mãe que não teria contato antes por medo da prisão do acusado, que além do menino, também tem um irmão bebê. A mulher confrontou o marido, que negou o abuso e que seria uma brincadeira.

A conselheira informou que o rapaz teria que sair do convívio da casa e que seria feito um boletim de ocorrência por estupro de vulnerável. A mãe registrou o boletim após ser orientada pelo Conselho. Aos policias, ela ainda conta que irá procurar atendimento psicológico para menina. A medida protetiva de urgência foi instaurada e a polícia vai investigar o caso.

 

Midiamax, Karina Campos

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