Aos filhos desnaturados
Que geração é essa/Perdida e sem amor?/Apenas a futilidade lhe interessa/Tamanho o seu vazio interior.
Pais esquecidos pelos filhos/É só a vaidade que tem valor/O lar e a família perderam o brilho/Ali não habita mais o amor.
Idosos sofrem na alcova, acamados/E os jovens, desnaturados, seguem na disputa/Por herança e benesses, interessados/Porque não derramam o suor da luta.
Só Deus poderá dar jeito/Nessa geração a perambular/Por caminho incerto e estreito/Pois o Criador pode a Sua obra esmerar.
CORINO ALVARENGA