Cassilândia: Juiz nega avaliação psicológica e prende preventivamente mulher suspeita de matar bebê de 2 meses

Juiz nega avaliação psicológica e prende preventivamente mulher que matou bebê de 2 meses

Prisão preventiva foi decretada durante audiência de custódia (Foto: Ilustrativa)

Na tarde desta terça-feira (3) foi decretada a prisão preventiva da mulher de 24 anos que matou a própria filha, de apenas 2 meses, após arremessar a criança contra o asfalto em uma cidade de Mato Grosso do Sul.

O crime aconteceu na tarde do primeiro dia do ano, a bebê chegou a ser socorrida por um tio até o hospital da cidade, mas não resistiu e faleceu depois de várias tentativas de reanimação.

Presa em flagrante, a mulher confessou o crime de maneira fria, de acordo com o delegado que atendeu a ocorrência. O pai da criança e outros familiares alegaram que a mulher estava em surto psicótico.

O delegado do caso chegou a comentar que ela passaria por perícia médica, a defesa da jovem solicitou uma avaliação psicológica para o juiz, mas ele afirmou que não é necessário nesse momento.

“Ao menos por ora, não se verifica a hipótese de substituição da prisão preventiva por tratamento médico ou internação, bem como a necessidade de perícia médica ou instauração de incidente de insanidade mental”, diz a decisão.

O resultado da audiência foi baseado na falta de elementos concretos que a mulher tenha algum transtorno psiquiátrico, com base no relato dos policiais responsáveis pela detenção, junto com a informação da médica sobre o bom estado de saúde da jovem e que ela estava fingindo um desmaio.

Informação de Ana Oshiro

Midiamax

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